ODiva

ODiva

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

lendas e parábolas

CONVITE À PACIÊNCIA




Antiga lenda nórdica narra que alguém perguntou a um sábio como poderia ele explicar a eternidade do tempo e do espaço.


O missionário meditou, e apontando colossal montanha de granito que desafiava as alturas, respondeu com simplicidade: “ Suponhamos que uma avezita se proponha a desbastar a rocha imponente, paulatina, insistentemente, atritando o bico de encontro à pedra. Quando houver destruído tudo, estará apenas iniciando a eternidade...”


A paciência é o fator que representa, de maneira mais eficiente, o equilíbrio do homem que se candidata a qualquer mister.


Fácil é o entusiasmo do primeiro impulso, comum é o desencanto da terceira hora.


A paciência é a medida metódica e eficaz que ensina a produzir no momento exato a tarefa correta.


Diante do que devemos fazer, não poucas vezes somos acionados pelos implementos da precipitação.


Frente às tarefas acumuladas e aos problemas, indispensável façamos demorado exame e cuidada reflexão antes de apressar atitudes.


Precipitação traduz desarmonia, perturbação, com agravante desconsideração ao tempo.


A paciência significa auto-confiança.


A pirâmide se ergueu bloco a bloco.


As construções grandiosas resultaram da colocação de peça sobre peça.




As gigantescas sequóias se desenvolveram célula a célula.


O que hoje não consigas, perseverando com dignidade e paciência, lograrás amanhã.


Paciência não quer dizer amolentamento, mas dinâmica eficiente e nobre de produzir diante dos deveres que nos competem desdobrar.


Ao lado de alguém que nos subestima — paciência.


Entre as dores que nos chegam — paciência.


Ante o rebelde que nos atormenta — paciência.


O tempo é mestre eficiente que a todos ensina, no momento próprio, com a lição exata plasmando o de que cada um necessita a benefício de si mesmo.


Jesus, acompanhando e inspirando o progresso da Terra, pacientemente espera que o homem se volte para Ele, a fim de que, encarregado da nossa felicidade, possa dirigir-nos pelo caminho que leva a Deus. Em qualquer circunstância, pois, paz e paciência para o êxito do empreendimento encetado.


Livro: Convites da Vida - Divaldo P Franco - Joanna de Ângelis


Meditação andando


Chego a Santiago de Compostela, desta vez de carro, para celebrar minha peregrinação há vinte anos. Quando estava Puente La Reina, veio a idéia de fazer tardes de autógrafos sem grandes preparações: bastava telefonar para a próxima cidade onde deveríamos dormir, pedir que colocassem um cartaz na livraria local, e estaria ali na hora marcada.


Funcionou magnificamente nas pequenas aldeias, embora exigindo um pouco mais de organização em grandes cidades, como a própria Santiago de Compostela. Tive um contato inesperado com os leitores, e aprendi que coisas feitas com amor podem ter o improviso como um grande aliado.


Santiago estava agora diante de mim. E algumas dezenas de kms mais adiante, o Oceano Atlântico. Mas estou decidido a seguir adiante com as tais tardes de autógrafos improvisadas, já que pretendo ficar noventa dias fora de casa.


E como não pretendo atravessar o oceano neste momento, devo ir para a direita (Santander, Pais Basco) ou esquerda (Guimarães, Portugal)?


Melhor deixar que o destino escolha: minha mulher e eu entramos em um bar, e perguntamos a um homem que está tomando um café: direita ou esquerda? Ele diz com convicção que devemos seguir à esquerda – talvez pensando que nos referíamos a partidos políticos.


Telefono para o meu editor português. Ele não pergunta que loucura é essa, não reclama de avisá-lo em cima da hora. Duas horas mais tarde me chama, diz que contatou as rádios locais de Guimarães e Fátima, e em 24 horas posso estar com meus leitores naquelas cidades.




Tudo dá certo.


E em Fátima, como um sinal, recebo um presente de uma das pessoas que estão ali. Trata-se dos escritos de um monge budista, Thich Nhat Hanh, intitulado “The long road to joy” (A longa estrada para a alegria). A partir daquele momento, antes de continuar esta jornada de 90 dias pelo mundo, passo a ler todas as manhãs as sábias palavras de Nhat Hanh, que resumo a seguir:


1] Você já chegou. Portanto, sinta o prazer em cada passo, e não fique preocupado com as coisas que ainda tem que superar. Não temos nada diante de nós, apenas um caminho para ser percorrido a cada momento com alegria. Quando praticamos a meditação peregrina, estamos sempre chegando, nosso lar é o momento atual, e nada mais.


2] Por causa disso, sorria sempre enquanto andar. Mesmo que tiver que forçar um pouco, e achar-se ridículo. Acostume-se a sorrir, e terminará alegre. Não tenha medo de mostrar seu contentamento.


3] Se pensa que paz e felicidade estão sempre adiante, jamais conseguirá atingi-las. Procure entender que ambas são suas companheiras de viagem.


4] Quando anda, está massageando e honrando a terra. Da mesma maneira, a terra está procurando ajudá-lo a equilibrar seu organismo e sua mente. Entenda esta relação, e procure respeitá-la – que seus passos sejam dados com a firmeza de um leão, a elegância de um tigre, a dignidade de um imperador.


5] Preste atenção ao que acontece a sua volta. E concentre-se em sua respiração – isso o ajudará a libertar-se dos problemas e das ansiedades que tentam acompanhá-lo em seu caminho.


6] Ao caminhar, não é apenas você que está se movendo, mas todas as gerações passadas e futuras. No mundo chamado de “real” o tempo é uma medida, mas no verdadeiro mundo não existe nada além do momento presente. Tenha plena consciência que tudo que já aconteceu e tudo o que acontecerá está em cada passo seu.


7] Divirta-se. Faça da meditação peregrina um constante encontro consigo mesmo; jamais uma penitência em busca de recompensas. Que sempre cresçam flores e frutas nos lugares onde seus pés tocaram.



Meu Avô - Uma Lição de Vida
Meu avô era um grande homem. Quando eu tinha mais ou menos sete anos, um dia levou-me ao lago da fazenda onde morávamos e me pediu pegar uma pedrinha negra do chão e esfregar ela no meu corpo mentalizando tudo que era coisa ruim que estava em mim, meus medos, passando na a pedrinha e depois pediu para eu jogar aquela pedra na água da lagoa barrenta e me disse:



- Observe agora filho, os círculos formados pela pedra e pelos seus respingos ao bater na água.

Então pediu que eu pensasse sobre mim mesmo como sendo aquela pedra.

- Você criará muitos respingos pela sua vida e as ondas que vêm destes respingos perturbarão a paz de todas as criaturas à sua volta.

Ele disse ainda.

- Lembre-se de que você é o responsável pelo que você põe em seu círculo da vida e este círculo tocará muitos outros círculos porque na vida eles serão como o Tempo, eles dilatam e se retraem voltando com respostas para ti mesmo.

Você precisará viver de tal forma que permita que o bem em seu círculo envie paz, bondade e amor aos outros.
O respingo que vem da raiva e do ciúme enviarão estes mesmos sentimentos aos outros círculos. Você é o responsável por ambos.
Continuado disse:


- Hoje as coisas ruins do seu pensamento, teus medos foram embora, estão prezas no fundo do lago e você aprendeu sobre a força das mandalas, daqui para frente é só tomar cuidado com a força do seu pensamento, um dia ensine isso para seus filhos e para as pessoas .

Foi a primeira vez que eu compreendi que cada pessoa cria interiormente mandalas cristalizadas de ondas cósmicas de paz ou discórdia e que se espalhará pelo mundo.

Nós não podemos criar paz se por dentro de nós mesmos estamos cheios de conflitos, ódio, medos, dúvidas e raiva. Irradiamos os sentimentos e os pensamentos, sejam ditos ou não.

E vovô disse:

- Os respingos do que temos por dentro se espalha pelo mundo, criando beleza ou discórdia, combinados com todos os outros círculos de vida eles aumentarão de tamanho e voltarão até você para que você vivencie o que pediu, pensou ou falou.

A vida nos cobra tomar decisões constantemente.

Cada escolha determina um fato no futuro.

Cada fato, uma vivência inadiável.

Cada experiência, uma mudança imposta.

Escolher é fácil quando nossos sentimentos e ilusões não estão envolvidos.

Somos livres para escolher nossas ações ,mas prisioneiros de suas conseqüências.

Todo momento é decisivo.

Temos que decidir sempre entre o que é bom e o que é mau,

entre nossas ambições desmedidas e nosso bom senso interior.

Por isso é preciso descobrir se teremos a coragem de ficar do lado de nossa alma

ou se preferimos mentir para nós mesmos.
Mas, seja qual for a nossa escolha, lembremos que "nada fica sem resposta".

Luiz Gasparetto


Girassóis e Miosótis

O girassol é flor raçuda que enfrenta até a mais violenta intempérie e acaba sobrevivendo . Ela quer luz e espaço e em busca desses objetivos, seu corpo se contorce o dia inteiro. O girassol aprendeu a viver com o sol e por isso é forte . Já o miosótis é plantinha linda, mas que exige muito mais cuidado. Gosta mais de estufa.
O girassol se vira... e como se vira! O miosótis quando se vira, vira errado. Precisa de atenção redobrada.

Há filhos girassóis e filhos miosótis. Os primeiros resistem a qualquer crise: descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda. As mães chegam a reclamar da independência desses meninos e meninas, tal a sua capacidade de enfrentar problemas e sair-se bem.
Por outro lado, há filhos e filhas miosótis, que sempre precisam de atenção. Todo cuidado é pouco diante deles. Reagem desmesuradamente, melindram-se, são mais egoístas que os demais, ou às vezes, mais generosos e ao mesmo tempo tímidos, caladões, encurralados. Eles estão sempre precisando de cuidados.

O papel dos pais é o mesmo do jardineiro que sabe das necessidades de cada flor, incentiva ou poda na hora certa. De qualquer modo fique atento. Não abandone demais os seus girassóis porque eles também precisam de carinho... e não proteja demais os seus miosótis.

As rédeas permanecem com vocês... mas também a tesoura e o regador. Não negue, mas não dêem tudo que querem: a falta e o excesso de cuidado matam a planta ...

(autoria não mencionada)



O Mosteiro
O Mosteiro na margem do Rio Piedra está cercado por uma linda vegetação, verdadeiro oásis nos campos estéreis daquela parte da Espanha.

Ali, o pequeno rio transforma-se numa caudalosa corrente, e se divide em dezenas de cachoeiras.

Quem caminha por aquele lugar escuta a música das águas e encontra, de repente, uma gruta, debaixo de uma das quedas d´água.

Observando cuidadosamente as pedras gastas pelo tempo, as formas que a natureza cria com paciência, vê-se escrito numa placa, os seguintes versos de Rabindranath Tagore:

Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança, e sua canção.

Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir.


O martelo destruidor está no acúmulo da culpa em nosso coração, na auto-exigência desequilibrada, na falta de amor próprio.


A docilidade da água está na compreensão de nossas dificuldades, no auto-perdão, e na disposição constante para corrigir os nossos erros.

Em nossos dias, na análise de nosso comportamento, de nossas ações, lembremos sempre da delicadeza da água moldando as rochas através dos tempos.

Procuremos conquistar a paciência e a tranqüilidade, certos de que são virtudes dinâmicas, que nos fazem seres pacíficos.

Que as palavras do poeta indiano nos sirvam de guia, de inspiração:

Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança, e sua canção.

Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir.


* * * A suavidade, a delicadeza, são o amor expresso nas pequenas coisas, nos gestos aparentemente simples, mas que revelam nossa preocupação com o próximo.


Redação do Momento Espírita, com base em Yomaktub.


"Pessoas serenas podem caminhar numa sala cheia de gente sem criar nenhuma onda.

Podem estar com uma ou centenas de pessoas permitindo que elas sintam-se completamente a salvas em sua companhia.

Quando você tem serenidade interna, as pessoas percebem instintivamente que você não se chateia facilmente e que você saberá como lidar com as situações.

Pessoas serenas são uma benção porque ao invés de se preocuparem com assuntos pequenos da vida elas dão importância aos seres humanos."

Brahma Kumaris



POMBAS PELA MANHÃ


BOB SHAW


A previsão do tempo para aquela noite parecia boa. Seria uma noite fria, mas a possibilidade de neve era baixa.

Na manhã seguinte, minha esposa Ronni, como de costume, levantou-se cedo. Fez o café, e quando senti o aroma, eu estava pronto para enfrentar o dia.

Quando entrei na copa, ela estava na janela olhando para fora, percebendo que a previsão do tempo estava errada. Mas ela olhava também para algo um pouco mais raro - um par de pombas pousado em uma árvore no quintal.

Onde morávamos antes sempre tínhamos pombas pela manhã, e nós gostávamos de vê-las passeando pelo quintal. Mas, por alguma razão, não os tínhamos aqui.

O frio era intenso, e, prestando mais atenção, percebemos que um deles não se movia e o outro movia-se com dificuldade, tentando obter resposta de seu companheiro.

Ronni vestiu uma capa e foi ao salvamento.

A pomba que ainda se mexia tentou se afastar mas estava muito fraca para conseguir. Ronni a colocou por dentro da capa para aquecê-la e foi verificar a outra, mas era tarde.

A que ainda vivia foi trazido por Ronni para dentro de casa, onde a mantivemos por alguns dias, mantendo-a aquecida e alimentada. O único dano que pudemos perceber era uma pena quebrada na cauda.

Foi nossa convidada por uma semana.

Quando a soltamos, voou pela saída da garagem e ficou por um tempo pousada sobre uma árvore como que nos olhando. Quando finalmente voou para longe, nós sabíamos que estava realmente bem, e nós estávamos sem nossas pombas outra vez.

Algumas semanas passaram, e a primavera estava à caminho.

O café estava sobre a mesa e quando entrei na copa, Ronni estava na janela olhando fixamente para algo lá fora. Ela virou-se e balançou um dedo me chamando para olhar.

Nós tínhamos pombas em nosso quintal - seis delas.
Ronni preparou uma velha forma de pizza que poderia ser usada para colocar alimentos para elas. Enquanto ainda observávamos, ela apontou e disse excitada:

- Olhe bem !
Quando localizei o ponto indicado, vi que uma das pombas tinha uma pena quebrada na cauda. Tinha voltado.

Isso me fez lembrar de um verso:
"Se você o ama, deixe-o livre.

Se voltar, é porque também te ama".

Tradução de SergioBarros






Parabola do ratinho...







Esta fábula é fantástica! Serve para aqueles que se sentem seguros no seu mundo individual.


O que é ruim para alguém é ruim para todos...

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de


comida que haveria ali.


Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:


- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!


A galinha disse:


- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.


O rato foi até o porco e disse:


- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !


- Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o


Sr. Será lembrado nas minhas orações.


O rato dirigiu-se à vaca. E ela lhe disse:


- O que ? Uma ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não !


Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.


Naquela noite ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.


A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.


No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra


venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.


Ela voltou com febre.


Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu


cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.


Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.


Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.


A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.

O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.


Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos!

PS.: excelente fábula para ser divulgada principalmente em grupos de trabalho!


'Nós aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a conviver como irmãos'.

Realmente é uma bela lição!!!



A LEI DA SEMEADURA



Conta-se uma história sobre um grande construtor que estava na iminência de se aposentar. Determinado a isto ele resolveu que ao final da construção daquela casa, pediria sua aposentadoria.


Mas quando ele procurou seus encarregados na empresa em que trabalhava, comunicando sua decisão, o diretor pediu a ele que antes de se aposentar, construísse pelo menos mais uma casa, pois todos apreciavam suas construções.


Aquele homem tentou de todas as formas esquivar-se daquela incumbência, pois estava decidido realmente parar de trabalhar, mas a insistência dos seus diretores foi tanta que acabou cedendo e resolveu construir sua última casa.

Apesar de aceitar fazer mais uma casa, não encontrou motivação para aquele trabalho, decidiu que faria rapidamente a casa e sequer escolheu um bom material, pois tinha pressa em parar, tambem não escolheu os melhores profissionais e nem as melhores ferramentas, sua mente estava focada apenas na aposentadoria, era tudo em que pensava.
O tempo de construção da casa foi recorde, mas a qualidade foi péssima, não havia alinhamento nas paredes, nem qualidade na massa de acentar tijolos, as janelas não tinham um bonito visual, o piso ficou mal acabado e os tubos de esgoto tambem não eram de boa qualidade.
Rapidamente aquela casa ficou pronta e finalmente quando ele a entregou aos seus diretores, teve uma infeliz surpresa.

O proprietário da empresa lhe entregou a chave da casa e disse:

"Essa casa é sua, a direção da empresa concordou que quando você fosse se aposentar, lhe daríamos uma casa de presente, por isso insistimos tanto para que não parasse de trabalhar antes de fazer mais uma casa, esse era nosso dever, presentear com uma casa por tudo que voce fez por nossa empresa".

Aquele homem não acreditava no que estava acontecendo; acabou de perder a maior oportunidade da sua vida, jamais imaginou que a casa seria sua, por isso a construiu com tanta displicência.

Poderia ter usado o melhor material, o melhor acabamento e poderia ter feito uma casa maior, pois esse era seu sonho: ter uma casa grande e bonita.
Cometeu um grande erro, pois jamais imaginou que aquela casa seria sua.

Na vida real é a mesma coisa, aquilo que plantamos, colheremos depois. Há muitas pessoas que vivem atoladas em intrigas, vicios, roubos, negócios mal feitos etc. Qual tem sido o dia " D " destas pessoas? A vida cobra todas as coisas, se quisermos ser felizes amanhã, precisamos praticar hoje atos que tragam a nós aquilo que almejamos.

Por isso, amigo leitor. plante o que é bom, faça da sua vida uma bela construção, use o que a vida tem de melhor para seu alicerce, suas paredes, enfim... faça o melhor, amanhã você vai morar na casa que hoje está construindo.


A bailarina

Era uma vez uma menina chamada Karina.


Desde pequena, ela só tinha uma paixão: dançar e ser uma bailarina famosa.

Seus pais até desistiram de exigir empenho em qualquer outra atividade: o

coração de Karina tinha lugar somente para o ballet.


Um dia, Karina teve sua grande chance: conseguiu um encontro com o diretor

do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a companhia. Nesse dia,

Karina dançou como se fosse seu último dia na Terra. Colocou tudo o que

sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse

ser contada em um único passo.

Ao final, aproximou-se do renomado diretor e perguntou: "Então, o senhor

acha que posso me tornar uma bailarina?" E ela ouviu um não!

Na viagem de volta à sua aldeia, Karina, em meio às lágrimas, imaginou que

nunca mais aquele não deixaria de soar em sua mente. Meses se passaram até

que pudesse novamente calçar uma sapatilha...

Dez anos mais tarde, Karina, já uma estimada professora de ballet, criou

coragem de ir à performance anual do Bolshoi em sua região. Sentou-se bem à

frente e reconheceu que o diretor do balé ainda era o mesmo! Após o

concerto, ela tomou coragem e foi falar com ele. Contou o quanto queria ter

sido bailarina do Bolshoi e quanto tinha sido difícil ter ouvido dele aquele

não...


"Mas, minha filha... - disse o diretor - eu digo não a todas as aspirantes."

Com o coração ainda aos saltos, Karina não pôde conter a revolta e a

surpresa dizendo:

"Como o senhor poderia cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido uma

grande bailarina se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!"

O diretor não hesitou ao responder: "Perdoe-me, minha filha, mas você nunca

poderia ter sido grande o suficiente, se foi capaz de abandonar o seu sonho

pela opinião de outra pessoa".

Moral da história: Quando estabelecemos metas é muito maior a nossa chance

de conquistar nossos sonhos. No entanto, mais importante do que tudo é

acreditar... Porque o que não faltam na vida são os obstáculos! E assim,

muitos desistem da luta, por medo, por preguiça ou porque acreditaram nas

previsões negativas dos outros. Faça sua escolha!

Texto de João Beauclair, educador.



REENCONTRO!!!
Cansado e recém chegado aos jardins dos justos,

sentei entre anjos, lágrimas de saudades umedeceram

minha face sofrida...

Saudades de seu rosto, de sua pele!...

Saudades de seus olhos de esmeraldas...

Então, subitamente!...Disse aos seres que me cortejavam:

- Não!...Quero meu amor onde esta?!...

E os mesmos responderam-me: - Lá do outro lado!...

Olhei além das águas cristalinas, de onde só me vinha a escuridão, gritos atormentados...

Então, d’entre os seres que jardinavam os campos floridos,

descanso dos pés marcados pelas feridas,

chegou-me uma voz que disse:

- Pare!.. Basta!...

A quem procura esta lá e lá permanecerá para sempre!...

Tomado pelo desespero, adentrei ao mundo das trevas,

escondido, com a ajuda de anjos que exalavam jasmim...

A tudo vasculhamos a tua procura e, lá, entre arbustos de espinhos, te encontramos, e tu, gritavas pela dor..

Neste instante te segurei em meus braços, e procedi à fuga,

apesar da luta atroz, caíste em uma outra dimensão,

o vazio infinito entre nós, e lá me perdi de ti,

e sem ti por décadas fiquei...

De um lado a dor de não poder vê-la!...

De outro a certeza que não mais sofria...

Até que depois de passados tempos de amargura,

consegui te achar no universo, num lugar chamado terra!...

Nosso primeiro olhar denunciou todo o amor guardado através do tempo,

um amor eterno, o meu amor que era para ti...

Passearemos de mãos dadas!...

Lutaremos juntos pela realização deste amor que antes,

estava condenado as trevas...

Por ti avancei na escuridão, percorri vales sombrios,

te libertei e por ti agora percorrerei o mundo afim de que sejas feliz!...
Se necessário fosse percorrer tantos outros vales de sofrimentos para ver-te feliz,

tudo e a todas as forças, novamente enfrentaria por ti!...

Agora, livre enfim, das dores e lembranças do passado,

vem comigo!...

Vamos juntos, edificar nosso amor, um amor que será exemplo a todos os desesperados,

Vem!...

Assim é nosso amor!...

Verdadeiro, vencedor sobre tudo e todas as forçascontrarias,

jamais morrerá, antes vencerá o tempo, o espaço,

infinito por seu querer!...

Amor enquanto verdade,

será sempre a maior das armas para as conquistas...

Paulo Nunes Junior



Ramakrishna contava uma bonita história.
Um pássaro estava voando com um rato morto no bico, e vinte ou trinta pássaros o perseguiam. Ele estava muito preocupado: Não estou fazendo nada contra eles, apenas carregando esse rato morto. Estão todos atrás de mim.
Eles o atacaram e, no conflito, em meio à luta, o pássaro abriu o bico e o rato caiu. Imediatamente todos voaram em direção ao rato e esqueceram do pássaro.
Ele então se sentou numa árvore e refletiu. Os outros pássaros não estavam contra ele, apenas faziam a mesma viagem - todos queriam o rato.
Se as pessoas o magoarem, abra a boca. Você deve estar carregando um rato morto! Solte-o! E depois sente-se - se puder, sente-se numa árvore, ou sob uma árvore, e reflita. De repente, verá que os outros se esqueceram de você. Não o estão mais perseguindo. Nunca estiveram. O ego é um rato morto.


Osho, em "A Música Mais Antiga do Universo"

Deus nunca erra..

Um rei que não acreditava na bondade de DEUS. Tinha um servo que em todas as situações lhe dizia: Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito, Ele não erra!



Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O seu servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão.


Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse: Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo.


O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom; e ele sabe o porquê de todas as coisas.


O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! Indignado com a resposta, o rei mandou prender o seu servo. Tempos depois, saiu para uma outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos.


Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.


Ao voltar para o palácio, mandou soltar o seu servo e recebeu-o muito afetuosamente. Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo! Mas tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?


Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito.

Ele nunca erra! Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por acaso e que tudo tem um propósito. Toda a manhã ofereça seu dia a Deus.


Peça para Deus inspirar os seus pensamentos, guiar os seus atos, apaziguar os seus sentimentos. E nada tema, pois DEUS NUNCA ERRA!!!


Sabe por que você recebeu essa mensagem? Eu não sei, mas Deus sabe, pois Ele nunca erra.......

O caminho de Deus é perfeito e a sua palavra sem impureza. Ele é o caminho de todos que nele confiam, como diz em 2º Samuel - 22 - 31. Passe à diante essa mensagem , caso sinta em seu coração...sabe porque? Porque Deus nunca erra !!!




História real


De dois músicos eis uma história que muito poucos conhecem ... refere-se a dois, dos três tenores que encantaram o mundo, cantando juntos. Mesmo quem nunca visitou Espanha, conhece a rivalidade existente entre catalães e madrilenos, dado que os catalães lutam pela autonomia, numa Espanha dominada por Madrid. Pois bem...


Plácido Domingo é madrileno e José Carreras é catalão.


Devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo, tornaram-se inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado. Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo. Foi surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia !!!


A sua luta contra o cancro foi muito difícil, tendo-se submetido a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos estados unidos. Nestas circunstâncias, não podia trabalhar e apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madrid, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia. Graças ao apoio da fundação “formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar.


Voltou a receber os altos cachês, que merecia e resolveu associar-se à fundação. Foi ao ler os seus estatutos, que descobriu que o seu fundador, maior colaborador e presidente da fundação, era Plácido Domingo. Depressa soube que domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que se tinha mantido no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxílio do seu “inimigo”.


Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madrid, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade. Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “formosa”, num gesto que além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. A sua resposta foi curta e definitiva:


“porque uma voz como aquela não poderia perder-se..."

"Esta é, uma história real da nobreza humana e deveria servir-nos de inspiração e exemplo".



Nenhum comentário:

Postar um comentário