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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Hipoglicemia


hj resolvi escrever sobre um problema que acontece comigo e do qual sofro mto a Hipoglicemia. Os sintomas acabam de fato me deixando mal.

O que é Hipoglicemia
A hipoglicemia ocorre quando o nível de glicose no sangue está abaixo da faixa considerada normal (60mg/dl), algo que acontece com muitas pessoas que têm diabetes.

Existem hipoglicemias de tipo leve, moderada e grave - até atingir o coma glicêmico, se não tratada a tempo.

Entre as causas mais comuns:
uso errado de insulina
atraso no horário das refeições
falta de monitorização glicêmica, especialmente durante atividades físicas

Os sintomas em geral incluem:
tontura
tremores
suores frios
fome
sonolência
confusão mental
irritabilidade
agressividade ou lentidão
palpitação
dificuldade de raciocínio

Como evitar crises
.Manter a rotina de monitorar a glicemia. Inclusive antes, durante e após a prática de exercícios físicos.
.Carregar na bolsa ou na pasta uma fonte de carboidratos de fácil absorção, como balas de glicose ou sachês de mel, para o caso do início de uma crise.
.Fazer as refeições nos horários corretos – sem atrasos – é uma medida cotidiana que pode evitar muitas crises.

Administrando uma crise de hipoglicemia
Se a crise já estiver instalada, existem algumas medidas importantes a serem tomadas.

Com o paciente consciente (acordado): Deve-se fazer uma reposição de carboidratos através da ingestão de alimentos de rápida absorção. Podem bastar 5 ou 6 balas, alguns sachês de mel, 150ml de suco de laranja, um copo de refrigerante não dietético. Alimentos gordurosos como chocolates demoram mais para elevar o nível de glicemia. A taxa glicêmica deve ser medida novamente após 10 minutos. Se continuar baixa, o paciente deve ingerir novamente os alimentos.

Com o paciente desacordado: Realiza-se a aplicação de hormônio glucagon via subcutânea, conforme orientação médica. Recomenda-se levar o paciente ao pronto-socorro, para aplicação de glicose endovenosa.
As suas causas podem ser variadas e surgir em qualquer idade do indivíduo. As suas formas mais comuns, moderada ou severa, ocorrem como uma complicação no tratamento da diabetes mellitus com insulina ou medicamentos orais.
Embora a hipoglicemia possa causar uma variedade de sintomas, o problema principal de sua condição decorre do fornecimento inadequado de glicose como combustível ao cérebro, com prejuízo resultante em suas funções (neuroglicopenia). Os desajustes nas funções cerebrais podem variar desde um vago mal-estar até ao coma e, mais raramente, a morte.
Os endocrinologistas geralmente consideram os seguintes critérios (a denominada "tríade de Whipple") para determinar se os sintomas de um paciente podem ser atribuídos a uma hipoglicemia:
  1. Os sintomas parecem ser causados por hipoglicemia;
  2. a glicemia encontra-se baixa no momento da ocorrência dos sintomas; e
  3. há reversão ou melhoria dos sintomas quando a glicemia é normalizada.
Esses critérios, entretanto, não são unânimes, o próprio valor limite que define uma hipoglicemia tendo sido fonte de controvérsias. De qualquer forma, o nível de glicose plasmática abaixo de 70 mg/dL ou 3,9 mmol/L é considerado hipoglicêmico, o que é discutido em mais detalhes a seguir.

Definindo a hipoglicemia: o que é normal e o que é baixo?

Embora cite-se que 70 mg/dL (3.9 mmol/L) seja o limite inferior da glicemia normal, pode-se definir valores diferentes como baixos em diferentes populações, propósitos e circunstâncias. O nível preciso de glicemia considerado baixo o bastante para se definir uma hipoglicemia depende de: (1) método de medição; (2) idade da pessoa; (3) presença ou ausência de sintomas.

Método de medição

O nível de glicose neste artigo é o de plasma venoso ou em soro, medido por métodos-padrão de glicose oxidase usados em laboratórios. Para finalidades clínicas, tanto o nível no plasma quanto o no soro são similares o bastante para serem intercambiados. O plasma arterial ou em soro são levemente superiores do que os níveis venosos, e os níveis capilares estão entre os arteriais e os venosos. A diferença entre os níveis arterial e venoso é pequena sob jejum, mas é amplificada e pode ser até 20% maior em estado pós-prandial. Por outro lado, os níveis de glicemia totais (por exemplo os medidos por glicosímetros digitais) são cerca de 10-15% menores do que os níveis em plasma venoso. Além disso, os glicosímetros disponíveis garantem apenas exatidões de 15% em relação a valores de laboratórios clínicos.
Dois outros fatores afetam significantemente a medição da glicose. A disparidade entre a concentração venosa e a concentração total é maior quando o hematócrito é alto, como no caso de recém-nascidos. Em segundo, a menos que a amostra tenha sido colocada em um tubo de fluoreto ou processada imediatamente para separar o soro ou plasma das células, a glicose mensurável será gradualmente metabolizada in vitro.

Diferença devida à faixa etária

Dados estatísticos de crianças e adultos saudáveis mostram que glicemias em jejum abaixo de 60 mg/dL (3,3 mM) ou acima de 100 mg/dL (5,6 mM) são encontradas em menos de 5% da população. Em até 10% dos recém-nascidos e crianças jovens, foram encontrados níveis abaixo de 60 mg/dL depois de jejum noturno. Em outras palavras, muitas pessoas saudáveis podem eventualmente ter níveis glicêmicos na faixa de hipoglicemia sem apresentar sintomas ou distúrbios.
A faixa glicêmica normal de recém-nascidos ainda é motivo de debate. As estatísticas e a experiência revelam níveis de açúcar frequentemente abaixo de 40 mg/dL (2,2 mM) e, mais raramente, abaixo de 30 mg/dL (1,7 mM) em bebês saudáveis de gravidez a termo nos primeiros dias de vida. Foi proposto que os cérebros de recém-nascidos são mais facilmente capazes de usar combustíveis alternativos quando os níveis glicêmicos estão baixos, em relação a adultos. Os especialistas continuam o debate quanto à significância e ao risco desses níveis glicêmicos, embora a tendência seja recomendar a manutenção dos níveis de glicose acima de 60-70 mg/dL (3,3-3,9 mM) após os primeiros dias de vida. Em bebês prematuros, adoecidos ou abaixo do peso é mais comum encontrar baixos níveis de glicose, mas há um consenso de que os açúcares devam ser mantidos ao menos acima de 50 mg/dL (2,8 mM) nestas circunstâncias. Alguns especialistas defendem 70 mg/dL (3,9mM) como um objetivo terapêutico, especialmente em circunstâncias tais como hiperinsulinismo, onde combustíveis alternativos podem ser mais escassos.

[editar] Presença ou ausência de sintomas

Pesquisas mostram que a eficiência mental diminui levemente mas de modo sensível quando a glicemia cai abaixo de 65 mg/dL (3,6 mM), em adultos saudáveis. Os mecanismos de defesa hormonal (adrenalina e glucagon) são ativados assim que a glicemia passa por limiares (cerca de 55 mg/dL ou 3,0 mM para a maioria das pessoas), produzindo tremores e disforia. Por outro lado, não ocorre com frequência um prejuízo de capacidade mental até que a glicemia caia abaixo de 40 mg/dL (2,2 mM), e até 10% da população pode eventualmente ter níveis de glicose abaixo de 65 (3,6) pela manhã sem efeitos aparentes. Os efeitos da hipoglicemia, chamados de neuroglicopenia, é que determinam quando um certo nível glicêmico é realmente um problema ao indivíduo.
É preferível que a pessoa com hipoglicemia use tanto os sintomas quanto os dados numéricos de seu glicosímetro para determinar as medidas a serem tomadas. É fácil notar hipoglicemia quando o valor lido é 50 mg/dL (2,8 mM); porém, um paciente que está com a diabetes descompensada e frequentemente lê valores acima de 200 mg/dL (11,1 mM) pode sentir sintomas de hipoglicemia quando o nível de glicose no sangue chegar a valores "normais" de 90 mg/dL (5,0 mM). Neste caso, a pessoa não apresenta uma hipoglicemia clássica, mas terá alívio de sintomas com o tratamento rotineiro para hipoglicemias. Além disso, quando a glicemia diminui a uma taxa rápida, também podem surgir sintomas de hipoglicemia.
Este critério é por si só complicado de se admitir pelo fato de os sintomas da hipoglicemia serem vagos e poderem ser produzidos por outros motivos; além do que, quando a pessoa passa por níveis baixos de glicemia com recorrência, ela pode perder a sensação de limiar, de forma que pode haver agravamento de seus sintomas (por neuroglicopenia) sem que ela note. Para completar a dificuldade, os glicosímetros são inexatos para baixos valores, o que descredita a sua utilidade nessas horas.

Patofisiologia: por que o nível de açúcar afeta primeiramente o cérebro

Da mesma forma que a maioria das células de animais, o metabolismo cerebral depende primeiramente de glicose para trabalhar. Em casos de privação de glicose, pode-se conseguir uma quantidade limitada dela armazenada nos astrócitos, mas que é consumida em minutos. De qualquer forma, o cérebro é dependente de fornecimento contínuo de glicose, que difunde do sangue ao tecido intersticial dentro do sistema nervoso central, e aos próprios neurônios.
Por isso, se a quantidade de glicose suprida pelo sangue cai, o cérebro é um dos primeiros órgãos a percebê-lo. Na maioria das pessoas, a eficiência mental parece diminuir quando a glicemia cai abaixo de 65 mg/dL (3,6 mM). Ocorre limitação de ações e de julgamento geralmente quando a glicemia cai abaixo de 40 mg/dL (2,2 mM). Se cair ainda mais, podem ocorrer convulsões. Próxima ou abaixo de 10 mg/dL, a maior parte dos neurônios fica eletricamente desligada, resultando no coma.
A importância de um fornecimento adequado de glicose ao cérebro é clara pelo fato de ocorrerem inúmeras respostas nervosas, hormonais e metabólicas para combater uma hipoglicemia. A maior parte delas é defensiva ou adaptiva: ou tentando aumentar o açúcar no sangue via gliconeogênese e glicogenólise, ou providenciando formas de energia alternativas.

Sinais e sintomas de hipoglicemia

Os sintomas hipoglicêmicos podem ser divididos naqueles produzidos pelos hormônios contra-regulatórios (adrenalina e glucagon), acionados pelo declínio da glicose, e naqueles produzidos pela redução de açúcar no cérebro.

Manifestações adrenérgicas (adrenalina)

  • Tremores, ansiedade, nervosismo
  • Palpitações, taquicardia
  • Sudorese, calor
  • Palidez, frio, languidez
  • Pupilas dilatadas

Manifestações do glucagon

  • Fome, borborigmo ("ronco" na barriga)
  • Náusea, vômito, desconforto abdominal

Manifestações neuroglicopênicas (pouca glicose no cérebro)

  • Atividade mental anormal, prejuízo do julgamento
  • Indisposição não específica, ansiedade, alteração no humor, depressão, choro, medo de morrer
  • Negativismo, irritabilidade, agressividade, fúria
  • Mudança na personalidade, labilidade emocional
  • Cansaço, fraqueza, apatia, letargia, sono, sonho diurno
  • Confusão, amnésia, tontura, delírio
  • Olhar fixo, visão embaçada, visão dupla
  • Atos automáticos
  • Dificuldade de fala, engolir as palavras
  • Ataxia, descoordenação, às vezes confundido com embriaguez
  • Déficit motor, paralisia, hemiparesia
  • Parestesia, dor de cabeça
  • Estupor, coma, respiração difícil
  • Convulsão focal ou generalizada
Nem todas as manifestações anteriores ocorrem em casos de hipoglicemia. Não há ordem certa no aparecimento dos sintomas. Manifestações específicas variam de acordo com a idade e com a severidade da hipoglicemia. Em crianças jovens com hipoglicemia matinal, há vômito frequentemente acompanhado de cetose. Em crianças maiores e em adultos, a hipoglicemia moderadamente severa pode parecer mania, distúrbio mental, intoxicação por drogas ou embriaguez. Nos idosos, a hipoglicemia pode produzir efeitos parecidos com uma isquemia focal ou mal-estar sem explicação.
Em recém-nascidos, a hipoglicemia pode produzir irritabilidade, agitação, ataque mioclônico, cianose, dificuldade respiratória, episódios de apneia, sudorese, hipotermia, sonolência, hipotonia, recusa a se alimentar e convulsões. Também pode parecer asfixia, hipocalcemia, sepse ou falha cardíaca.
Em ambos, pacientes de longa data ou não, o cérebro pode se habituar a níveis baixos de glicose, com redução dos sintomas perceptíveis em momentos de neuroglicopenia. Diabéticos insulinodependentes chamam a neuroglicopenia incondicionalmente de hipoglicemia, e que é um problema clínico importante quando tenta-se melhorar o controle glicêmico desses pacientes. Outro aspecto desse fenômeno ocorre em glicogenose tipo I, onde a hipoglicemia crônica antes do diagnóstico pode ser mais bem tolerada do que episódios agudos após o início do tratamento.
Quase sempre a hipoglicemia severa a ponto de ocasionar convulsões ou inconsciência pode ser revertida sem danos ao cérebro. Os casos de morte ou dano neurológico permanente que ocorreram com um único episódio envolvem ocorrências conjuntas de inconsciência não tratada ou prolongada, ou interferência na respiração, ou doenças concorrentes severas ou outros tipos de vulnerabilidade. De qualquer maneira, hipoglicemias severas podem eventualmente resultar em morte ou dano cerebral.

Causas da hipoglicemia

Mais raramente, a hipoglicemia pode revelar:

Tratamento e prevenção

Procure sempre encontrar a causa de uma baixa glicémia. A glicémia diária normal não deverá ser inferior a 90 mg/dl (5 mmol/l). Utilize os testes à glicémia para evitar a hipoglicémia. É particularmente importante testar a glicémia ao deitar. Nenhuma criança diabética deverá deitar-se antes das refeições sem que lhe seja feito o teste da glicémia. Não injete insulina antes duma refeição se o valor for inferior a 90 mg/dl (5 mmol/l). Espere que a criança acabe a refeição e só depois injete insulina

Reversão da hipoglicemia aguda

O açúcar sanguíneo pode subir ao valor normal em minutos da seguinte forma: consumindo (por conta própria) ou recebendo (por outrem) 10-20 g de carboidrato. Pode ser em forma de alimento ou bebida caso a pessoa esteja consciente e seja capaz de engolir. Essa quantidade de carboidrato está contida nos seguintes alimentos:
  • 100-200 mL de suco de laranja, maçã ou uva
  • 120-150 mL de refrigerante comum não dietético
  • uma fatia de pão
  • quatro biscoitos do tipo cracker
  • uma porção de qualquer alimento derivado de amido
  • uma colher (sopa) de mel
O amido é rapidamente transformado em glicose, mas a adição de gordura ou proteína retarda a digestão. Os sintomas começam a melhorar em 5 minutos, embora demore 10-20 min até a recuperação completa. O abuso de alimentos não acelera a recuperação e se a pessoa for diabética isto simplesmente causará uma hiperglicemia mais tarde.
Se a pessoa está sofrendo de efeitos severos de hipoglicemia de maneira que não possa (devido a combatividade) ou não deva (devido a convulsões ou inconsciência) ser alimentada, pode-se dar a ela uma infusão intravenosa de glicose ou uma injeção de glucagon..

Prevenção de próximos episódios

A prevenção depende da causa da hipoglicemia. O risco de novos episódios pode ser frequentemente reduzida pelo abaixamento da dose de insulina ou medicamento, ou pela atenção maior à glicemia durante eventos inesperados, diminuição do ritmo de exercícios físicos ou de ingestão de álcool.
Muitos tipos de disfunções congêneres do metabolismo requerem evitar ou encurtar os intervalos de jejum, ou evitar carboidratos extras. Para distúrbios mais severos, como a glicogenose tipo I, isto pode ser feito pelo consumo de amido de milho de hora em hora ou por infusão gástrica contínua.
Vários tratamentos são usados em caso de hipoglicemia hiperinsulinêmica, dependendo da forma exata e do grau de severidade. Algumas formas de hiperinsulinismo congênito respondem bem ao diazóxido ou octreótido. A remoção cirúrgica da parte hiper-reativa do pâncreas é eficaz com risco mínimo quando o hiperinsulinismo é focal, ou devido a um tumor benigno produtor de insulina. Quando o hiperinsulinismo congênito é difuso ou imune às medicações, a pancreatectomia subtotal pode ser o tratamento de último caso, mas neste caso é menos efetivo e passível de várias complicações.
A hipoglicemia devida a deficiências hormonais como hipopituitarismo ou insuficiência adrenal geralmente cessa quando se administra o hormônio apropriado.
A hipoglicemia devida à síndrome do empachamento e outras condições pós-cirúrgicas é mais bem tratada com alteração da dieta. A inclusão de gordura e proteína com carboidratos pode retardar a digestão e reduzir a secreção antecipada de insulina. Alguns desses casos respondem a tratamento com um inibidor de glicosidase, que retarda a digestão de amido.
A hipoglicemia reativa com baixa glicose no açúcar é frequentemente um incômodo previsível, que pode ser evitado pelo consumo de gordura e proteína com carboidratos, pela adição de lanches pela manhã e à tarde e pela redução do consumo de álcool.
A síndrome pós-prandial idiopática sem níveis baixos de glicose no momento dos sintomas pode ser mesmo um desafio de conduta. Muitas pessoas encontram melhorias com a mudança no padrão de alimentação (refeições menores, evitando açúcar em demasia, refeições mistas em detrimento de carboidratos), ou fazendo mudanças no estilo de vida para evitar o estresse, ou diminuindo o consumo de estimulantes como cafeína.

No meu caso alem de cuidar da alimentação tenho que tomar a medicação apropriada para polpar a minha insulina. Sou filha e neta de pessoas diabéticas , tenho a hipoglicemia devido ao gasto exagerado de insulina que meu corpo fabrica durante alguns períodos do dia.  (    dependente de insulina: como complemento da insulinoterapia em casos de diabetes instável ou insulino-resistente). Bem pessoal espero que ajude quem tem o mesmo problema que eu ..bjs

A medicação usada é o glifage XR ( segundo informações esse medicamento serve para várias situações ( uma vez que o metabolismo provoca ovário policísitico)  Metformina) é utilizado nos casos de Síndrome dos Ovários Policísticos (SOMP), o que é totalmente diferente do que simplesmente "ovários policísticos". Muitos médicos estão preferindo tratar a SOMP com medicações que agem melhorando a resistência à insulina, visto que este parece ser um dos principais mecanismos envolvidos no desenvolvimento da síndrome. Entre essas medicações, a mais utilizada é a metformina, um medicamento originalmente criado para o tratamento de diabetes, mas que provou ser efetivo em reduzir os níveis de insulina, melhorar a irregularidade menstrual, diminuir os pêlos e a acne (embora de maneira não tão evidente quanto com os anticoncepcionais), provocar perda de peso e aumentar a fertilidade de mulheres com SOMP. A metformina ajuda mulheres com SOMP a engravidar, visto que é capaz de aumentar a taxa de ovulação dessas pacientes e parece ter um papel em prevenir abortos precoces.

Por suas ações, é classificada como um “sensibilizador à insulina”. Como não depende do funcionamento do pâncreas, pode ser usada no diabetes tipo 2 ou no diabetes tipo 1 (principalmente naqueles com excesso de peso). Pode reduzir a glicemia de jejum e a hemoglobina glicada tanto quanto as sulfoniluréias. Seus principais efeitos adversos são gastrointestinais: queimação no estômago, gosto metálico na boca, diarréia e gases; esses efeitos podem ser evitados tomando-se a metformina logo após as refeições (de estômago cheio), e em doses divididas durante o dia. Também pode provocar uma complicação séria chamada acidose lática; entretanto, essa complicação é restrita a pessoas com algum grau de disfunção renal. Portanto, não deve ser usada em pessoas com insuficiência renal, e também deve ser evitada na insuficiência cardíaca, cirrose hepática ou alcoolismo. Não causa hipoglicemias.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Um Homem Apaixonado

Excelente texto da Lilian Maial, sobre o homem apaixonado. Recebi da amiga Daysi Balsini e achei por bem dividí-los com vocês. Eis o texto (É longo, eu sei, mas vale a pena. Além do mais, lê quem quer):
**********

Se você conheceu um homem apaixonado, verdadeiramente apaixonado, você conheceu o que há de melhor nesse mundo.
É fácil e comum, nos dias de hoje, encontrar uma mulher apaixonada. As mulheres parecem ter sido feitas para a paixão (ao menos é o que nos dizem desde que nascemos). Mas homens, esses foram feitos para as batalhas sangrentas do dia a dia, para as dificuldades financeiras, para a luta pela sobrevivência, para o silêncio de sentimentos (assim pensa a nossa sociedade).
Os homens foram tão massacrados de responsabilidades e estigmas de carregar o mundo nas costas, que nem se deram conta de sua própria necessidade de amor e paixão. Fingem tão bem não ligar, reduzem o amor a conquistas, a disputas, a objetivos práticos a serem alcançados que, assim que atingem tal objetivo, o objeto passa a não exercer o mesmo fascínio.
Tudo bem, é por aí. Mas e quando Cupido decide flechar de verdade o coração masculino? Como reage esse coração, tão pouco acostumado a sofrer por amor, a manter alguém 24 horas por dia em seu pensamento?
Gente, é lindo! É tão lindo quanto ver uma criança dando seus primeiros passos, ou vendo um passarinho dar seu primeiro vôo, ou como namorados dando seu primeiro beijo.
Ele (o homem) é pego de surpresa e reage de forma surpreendente. Torna-se vulnerável, emotivo, passa a prestar atenção em letras de músicas, em flores, em poemas, em vitrines, em praças, em crianças. Ele passa subitamente a gostar de lojas, de receitas, de moda e perfumaria. Fica entendido em cremes e cheiros, em livros, em drinks. Passa a ser expert em assuntos exóticos. Acorda e dorme cantarolando. Isso tudo porque a amada tem seu mundo e é seu mundo.
O espelho passa a exercer atração. Geralmente muda o corte do cabelo, a barba e o bigode (tira, se tem, deixa crescer, se não tem). Fica vaidoso, sensível e bobinho. Adorável bobinho. Mas… esconde!
Ah, parece ser pecado se apaixonar!
Deve ser uma terrível gafe demonstrar sentimentos.
Aparentemente é condenável ser simplesmente humano.
Sabe aquela coisa do “lado feminino”? Balela. Não existe essa dicotomia. Todos temos de tudo dentro de nós. O poder, a beleza, o bem, o mal, o masculino e o feminino, o yin e o yang.
Mas esse homem apaixonado passa a ser exigente, a ter carências e vicissitudes. E se você souber manter essa chama acesa, souber lidar com esse homem enfeitiçado, será uma mulher abençoada, porque ele é capaz de tudo para ver você feliz.
Ah, esse homem não medirá esforços. Não haverá obstáculos capazes de detê-lo na empreitada da sua felicidade. Ele acordará com a força de um Hércules, a disposição de um atleta, a perseverança de um monge, e a fragilidade de uma criança.
Acolha-o. Sinta-o. Mime-o. Ame-o.
Deixe-o sentir seu amor fluir.
Alimente-o de afagos, de agrados, de elogios.
Mostre a ele a correspondência de sentimentos, mas não o prenda.
Deixe-o livre para escolher você, escolher estar com você, preferir você a qualquer coisa. Mas por vontade dele.
Creio que o erro de muitas mulheres é querer prender seu homem, controlar seus passos, cercá-lo não de afeto, mas de desconfiança.
O homem apaixonado é seu. Está apaixonado, encantado, tem um mundo novo e muitas das vezes não sabe lidar com ele.
Também fica inseguro, ciumento, quer agradar, quer inundá-la de carinhos, mas quer manter sua habitual liberdade.
E em nome desse novo amor, desse sentimento que o fragiliza tanto, talvez sufoque essa liberdade que sempre teve e que sempre foi-lhe ensinado assim. Mas isso, com o tempo, certamente o deixará limitado e cansado, levando a um desgaste no relacionamento.
Então, o que fazer?
Não há fórmulas. Não há receitas de bolo.
Há sim uma necessidade de entendimento, de espaço, de respeito mútuo.
Há que se lidar com a liberdade assim como se lida com a delicadeza da paixão.
Há que se estabelecer limites. O outro é o outro, você é você.
Não se pode amar ao outro se não se ama a si próprio.
O outro não é seu espelho e nem seu ideal e objetivo.
Nada de se anular em função do amor.
Essa é a diferença entre a mulher apaixonada e o homem apaixonado.
Ele não ama menos, não sente menos, não sofre menos por amor.
Apenas ele sempre teve sua individualidade. A sociedade o permitiu desde o início dos tempos, enquanto nós, mulheres, aos poucos vamos ganhando terreno na igualdade de direitos, inclusive o direito de se amar, o direito a seu espaço individual na relação a dois.
Sendo assim, ao dar de cara com um homem apaixonado, ao se apaixonar por ele, não abra mão de seu espaço, de sua individualidade, porque só assim poderá entender a postura dele e aproveitarão tudo o que a paixão e o amor correspondidos podem fornecer de forma sadia a ambos.
Curta seu homem, estrague-o de tanto amá-lo, e seja feliz!…

Sinais de traição

Descobrir se o seu companheiro está a traí-la, poderá não ser muito difícil, afirmam os especialistas.

O primeiro sinal a ter em atenção e o mais importante, é a mudança de comportamento ou de padrões de comportamento.

Se o homem de repente começar a preocupar-se com o que veste, com o penteado, ou mesmo com o aspecto físico ("tenho de voltar para o ginásio, estou a ficar um pouco gordo"), isso deverá soar-lhe como um alerta.

Depois vem o telemóvel. Os telemóveis tornaram (como toda a gente sabe) muito mais fácil trair. O primeiro sinal que denuncia o homem, é que passa a tomar conta do seu, como se este fosse um bebé. Verifica constantemente se há chamadas ou mensagens. Leva-o para a casa de banho. Não deixa ninguém aproximar-se dele. As chamadas passam a ter um padrão (liga à amante e em seguida à companheira, para se tranquilizar e assegurar-se que está tudo bem).

A traição amorosa costuma andar de mão dada com a traição financeira. É que ter uma amante implica jantares em restaurantes a condizer, presentes caros, etc. A economia do casal varia de caso para caso e portanto é uma área onde a intuição de cada mulher em cada caso concreto aconselhará a melhor forma de averiguar se o dinheiro anda a ser gasto com a outra.

Tenha em atenção que a maioria dos casos de infidelidade tem origem no local de trabalho. Há sinais mais ou menos evidentes e que por vezes tendem a ser esquecidos por quem confia; chegar tarde e cansado por causa das reuniões ou do trabalho, ou haver alturas em que está incontactável, em particular um determinado dia da semana.

Outros sinais a ter em atenção, prendem-se com uma melhor ‘inspecção’ às roupas (cabelos, recibos de restaurante, talões de multibanco, etc) ao odor (perfume da outra), ao automóvel (é um sítio onde é fácil deixar sinais).



Existem ainda outras formas mais sofisticados de averiguação, que podem chegar ao recurso a um detective privado.

Em todo caso, deve estar atenta para uma coisa; saber a verdade, é na maioria dos casos, cruel. Portanto deve pensar bem se está preparada para enfrentar essa realidade. Sabe-se hoje que 95% das mulheres traídas, após descobriram a infidelidade, optaram por continuar com o marido, namorado ou companheiro. Isto ilustra bem a dificuldade pela qual o casal e em particular a mulher podem passar, uma vez que se descubra tudo.

Uma última nota; é muito mais fácil apanhar um homem infiel do que uma mulher. Não é o tema deste artigo e não vamos desenvolvê-lo aqui, mas o facto é que as mulheres são muito melhores a trair do que os homens.




Existem épocas em que o namoro ou o casamento pode não andar muito bem e a suspeita de que o parceiro esteja tendo uma aventura extraconjugal pode começar a rondar a cabeça.

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É provável que a vontade de revistar bolsos, o celular, procurar marcas de batom em colarinhos ou cheiro de perfumes diferentes nas roupas comece a aparecer, mas nem sempre é preciso ir tão longe para obter indícios de uma traição.

De acordo com a psicóloga Olga Inês Tessari, quando alguém comprometido arruma uma segunda pessoa existe um conflito interno e o sentimento de culpa acaba aparecendo, sendo assim, mudanças de comportamento e mesmo na personalidade são os primeiros sinais de que uma relação não está harmoniosa e que a possibilidade de logo haver uma traição é muito grande.

O detetive e diretor da Central Única Federal dos Detetives do Brasil, Edilmar Lima, que já atendeu em seu escritório aproximadamente 6,5 mil casos sobre adultério, explica que todas as pessoas podem se tornar um traidor em potencial.

"Cotidianamente vivemos uma disputa acirrada, é uma verdadeira batalha em prol de 'segurar' o nosso affair, tanto o homem quanto a mulher recebem 'cantadas' no seu dia-a-dia, no seu trabalho, na rua, na Internet, no mercado e em tantos outros lugares", afirma o detetive.

Segundo Edilmar Lima, infelizmente ainda não foi desenvolvido nenhum antídoto para evitar a traição, o que se pode tentar fazer é prevenir e policiar, mas sem deixar que isto se torne uma ameaça à relação.



15 atitudes que podem indicar que você está sendo traída:

1) O parceiro começa a dizer que precisa de um espaço só dele, sendo que antes o casal fazia tudo junto

2) Começam as reuniões com os amigos, onde a presença do outro é totalmente dispensável e imprópria

3) Ele está mais interessado em comprar roupas novas ou há momentos em que sai de casa mais arrumado para fazer ações banais, como "tomar um ar"

4) Seu parceiro há algum tempo começou a trabalhar até tarde e a ter reuniões no final de semana, mesmo sem mudança aparente no emprego

5) Ele tem se irritado ou fica estressado com facilidade

6) Mudança no comportamento: ele está mais amável do que o normal ou então você percebe que muitas vezes tem ficado como segundo plano

7) Sempre que está ao seu lado e o celular dele toca ele fica sobressaltado ou quer ficar sozinho para atendê-lo

8) Quando você telefona dificilmente consegue falar com ele

9) O apetite sexual dele mudou. O tempo todo está ocupado ou cansado demais para você ou então de uma hora para outra quer fazer sexo a todo instante com medo de que você perceba que ele tem outra

10) Ele começa a chegar sempre atrasado em compromissos

11) Ele tem crises excessivas de ciúmes

12) Quando chegam as contas, ele trata de pegá-las rapidinho para esconder gastos com telefonemas pelo celular ou com cartões de crédito em restaurantes, motéis, presentes para a amante

13) Ele critica outros infiéis

14) Ele se incomoda de ver você muito quieta, com medo que você desconfie da traição

15) Ele começa a achar tudo caro e costuma dizer com freqüência que vocês precisam fazer passeios mais baratos para economizar dinheiro



Serviço:

Edilmar Lima - detetive
Endereço eletrônico: sac@centralunica.com.br
Olga Inês Tessari - psicóloga
http://www.ajudaemocional.com/

Eu TE AMO : Não diz TUDO>>>>>

EU TE AMO... NÃO DIZ TUDO!



Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,

Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,

Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.

Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,

É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.

Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.

Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.

Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.

Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!

Arnaldo Jabor