ODiva

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sábado, 21 de novembro de 2009

Lealdade e fidelidade são a mesma coisa?



Não basta ensinar ao homem uma especialidade, porque se tornará assim uma máquina utilizável e não uma personalidade. É necessário que adquira um sentimento, um senso prático daquilo que vale a pena ser empreendido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto" (Albert Einstein)


" Fidelidade ou lealdade?
(por Daniela Pessoa  11/02/2008 )

O peso de cada um no seu relacionamento.


Infidelidade, deslealdade. Duas palavras capazes de arrepiar até as mulheres mais duronas, seguras de si, e os homens mais vaidosos. Não à toa! Quando a gente fala em casamento, impossível não pensar em casal, em dois. Vida a dois, planos a dois, preocupações a dois e ponto final. Terceiros não são bem-vindos, assim como mentiras e omissões. É aí que as coisas começam a se complicar, porque, se considerarmos que lealdade e fidelidade não têm o mesmo significado na relação amorosa, existe, de fato, uma linha muito tênue entre um e outro. Mas há quem diga que são exatamente a mesma coisa. O debate está aberto! De que lado você está?

Tente se autoavaliar e saber o grau do seu ciúmes, conhecer permite lidar melhor com qualquer limitação ;

Fidelidade é cultura

É certo que fidelidade tem muito mais apelo na nossa cultura, inclusive pela conotação sexual da expressão. "Se buscarmos lá atrás, em tempos mais remotos, vemos que fidelidade tem a ver com a virgindade das mulheres. Era a garantia que o homem tinha de que os filhos seriam realmente seus legítimos herdeiros", conta o psicólogo e professor da PUC-SP Antonio Carlos Amador, autor do livro Ou eu, ou ela (Editora Harbra).

“Acho que existem dois tipos de traição, a sexual e a moral. Nem sempre quem é infiel é desleal. Eu, por exemplo, perdoaria uma traição sexual, mas nunca uma deslealdade, que é quando você confia em alguém e este alguém lhe apunhala pelas costas”
Mas antigamente, pasmem, ser fiel não era, digamos, de praxe em algumas sociedades. Os casais de Esparta, na Grécia, não davam a mínima para o adultério. Pelo contrário: ele era praticado sem pudores para combater o ciúme excessivo. E nem a Igreja Católica segurou as francesas de Savóia! Uma vez por ano, elas se reuniam para visitarem tabernas e se encontrarem com outros homens. Todas, atenção, com o consentimento dos respectivos maridos.
Mas os tempos mudaram. Falar, hoje, em traição, seja como contrário de fidelidade ou de lealdade, é quase como provocar uma centelha num terreno altamente inflamável e explosivo. Por outro lado, a psicóloga Maria Alves Bruns (www.sexualidadevida.com.br) explica que fidelidade e lealdade têm muito mais a ver com o pacto que o casal estabeleceu para si do que com qualquer outra coisa. "Ser fiel e ser leal são dois atributos complementares que andam sempre de mãos dadas. No meu entendimento, para ser leal é preciso ser fiel e vice-versa", diz a psicóloga. Mas ela admite que nada no mundo dos relacionamentos amorosos é tão simples assim e que tudo depende do modo como o casal acerta certas regras da relação.

O que eles e elas pensam


Para Elaine Cristina Pires, advogada, há toda a diferença do mundo entre uma coisa e outra. "A fidelidade diz respeito ao relacionamento, enquanto a lealdade é um sentimento maior e mais individual", explica. Ela acredita que, para uma pessoa ser leal à outra, é preciso, em primeiro lugar, ser leal a si mesma. "Acho que a lealdade vem antes de tudo, porque alguém pode ser infiel, mas leal, como também pode ser completamente desleal, sem nunca ter sido infiel", opina Elaine Cristina.

"Leal a si mesma e infiel ao outro? Então é possível trair, mas continuar sendo leal ao casamento?", indaga Kátia Santana, administradora de empresas. "Isso, a meu ver, não existe. Quando a pessoa é infiel, de tabela acaba sendo desleal. Quando se trai um amigo ou um amor, você está sendo infiel e desleal: infiel com o amigo ou parceiro, e desleal consigo mesma", defende.

Fred Peixe, autônomo, discorda. Na opinião dele, fidelidade tem mais a ver com interesses sexuais e lealdade está relacionada a valores, personalidade, caráter. E confessa: "Sou casado há 25 anos, louco
apaixonado pela minha esposa, entretanto acho que ela não tem mais atração sexual por mim. Sou um homem saudável, preciso e tenho vontade de ter uma vida sexual ativa, então às vezes fico com outras mulheres, mas nada sério - e nem quero! Vou terminar meus dias com a minha esposa". "Acho que não sou infiel, sou?", completa.


Situação parecida mexe com a vida do empresário Marcos Lopes*, um homem casado, sim, mas só até pisar em seu escritório. Lá, Marcos não se intimida: assiste a filmes pornôs e solta todas as suas feras em cima de quem ele está interessado. Para ele, rapidinhas no escritório não são traição e só seriam se ele levasse as mulheres para o motel. Segundo Marcos, que apesar de se considerar leal ao casamento enfrenta dilemas de consciência, a carne é fraca.

De acordo com o psicólogo Antonio Carlos Amador, isso reflete bem a nossa sociedade. Entre lealdade e fidelidade, ele conta que as mulheres em geral ficam com a lealdade, porque aprenderam, por um processo cultural, a relevar a traição carnal do marido. "Não viu o que a mulher do Renan Calheiros disse por esses dias? ‘Não sei como ele foi cair nessa', mas perdoou. A culpa sempre recai na amante e não no marido", diz o psicólogo. De acordo com ele, o problema é quando o homem dá afeto à outra. "Para a maioria delas, aí sim é deslealdade", diz Antonio Carlos. Já o homem tende a se preocupar mais com a fidelidade sexual. "É inconcebível que a mulher tenha prazer com outro", afirma Antonio Carlos.

Mas Fred Peixe, por exemplo, diz que nunca perdoaria sua mulher se ela colocasse nele um par de chifres. "Acho que existem dois tipos de traição, a sexual e a moral. Nem sempre quem é infiel é desleal. Eu, por exemplo, perdoaria uma traição sexual, mas nunca uma deslealdade, que é quando você confia em alguém e este alguém lhe apunhala pelas costas", afirma. De acordo com ele, ser fiel sexualmente mas tentar sabotar o parceiro de alguma outra forma é o que há de pior numa relação.

Pois é, ao que parece, é possível ser fiel e leal, infiel e leal, fiel e desleal e infiel e desleal. Confuso, não? O tema é mesmo complexo, mas acontece que para descomplicá-lo é simples: basta conversar.

Acordos, regras e compromissos

"Todos os relacionamentos existem com base em pactos de confiança", ressalta a psicóloga Maria Bruns. Segundo ela, o casal deve estabelecer quais são as regras do jogo. "Isso porque, afinal, o que é infidelidade ou deslealdade? Trocar olhares, paquerar platonicamente, marcar um encontro, trocar beijos?", pergunta. E elucida: "Depende do casal e do compromisso que cada um tem com o parceiro".

Selados os acordos entre o casal, qualquer ruptura pode ser considerada uma infidelidade. "O infiel é aquele que não cumpre o que foi combinado", explica Antonio Carlos Amador. "E quem é desleal mente, é desonesto, não é sincero, o que configura a traição", completa. Maria Bruns confirma: "Traição é aquilo que você faz sem o outro saber, às escondidas, quebrando o compromisso de lealdade".

Para muitas pessoas, a lealdade é importante porque ela tem a ver com amizade e cumplicidade. "Se o relacionamento sobrevive ao tempo, se o sexo deixa de existir ou não existe com tanta freqüência, outros sentimentos, como amizade e lealdade, acabam por manter unido o casal que se ama", acredita a advogada Elaine Cristina.


Portanto, se o casal decide estabelecer novos pactos, como o de relacionamento aberto, se permitindo escapadinhas extraconjugais, então estão sendo leais e fiéis ao que combinaram. Às vezes lealdade é, também, ver que a relação não está mais dando certo e partir para outra, sem correr o risco de trair ou de machucar alguém, de repente você mesma.


Fidelidade, lealdade... A lição que fica dessa história toda é que o importante é, acima de tudo, verdade e respeito.


Acho que não. Penso que lealdade é um sentimento maior, individual, independente do outro. Um sentimento meu, pra mim, por mim. Fidelidade é coisa externa, de mim para o outro. Alguém pode ser infiel, mas leal, assim como também pode ser completamente desleal, sem nunca ter sido infiel.


Qualquer relacionamento, seja amoroso ou de amizade, existe com base em pactos de confiança. Romper esse pacto, inevitalmente resulta em traição. Uma pessoa comprometida com outra, quando se envolve com uma terceira, por exemplo, está sendo infiel. Comete uma traição sexual,


mas não necessariamente é desleal, já que tem a possibilidade de colocar as cartas na mesa e levar adiante o relacionamento, dependendo do acordo que se obtenha entre ambos. Pode, inclusive, nem tomar atitude alguma, mas continuará sendo leal se houver respeito, se as bases do relacionamento são mantidas dentro do compromisso assumido.




Por outro lado, um parceiro que jamais se envolveu com uma terceira pessoa, mas mente sobre diversas coisas e esconde outras tantas (tipo conta bancária, por exemplo), é desleal e comete uma traição moral. Essa sim é triste e muitas vezes imperdoável, na minha opinião. Porque entre pessoas que se querem bem, sejam parceiros amorosos ou amigos simplesmente, é fundamental haver companheirismo e honestidade.


Um bom exemplo da diferença que há entre lealdade e fidelidade se encontra na lenda celta "Tristão e Isolda", onde o amor de um rapaz por uma moça supera o sentimento de gratidão e devoção de ambos para com o pai adotivo dele que é esposo dela.


Fidelidade, lealdade... O importante, acima de tudo, é que prevaleçam sempre a verdade e o respeito.


Nunca parei para pensar na diferença. Menos ainda se ela existia. Acho que sempre pensei serem sinônimos mas tenho agora uma outra visão.


Lealdade está ligada a caráter e fidelidade a comportamento embora a lealdade seja consequência da fidelidade aos princípios, conceitos e crenças.

Mas tenho certeza de que aquele que é notadamente leal, é fiel e inspira credibilidade e isto é o melhor que se pode dizer de alguém.

Lealdade é coisa séria.



Comportamento : Ciúmes


Resolvi Estar postando sobre o ciúmes, porque tenho visto muitas pessoas acabarem com grandes relacionamentos, pois foram se deteriorando devido a sentir uma posse exagerada do outro. O ciúmes chega num ponto tão doentia que uma das partes deseja saber o que o outro pensa, sente e isso faz com que a outra parte sinta-se cobrada, sufocada. Para o ser humano é complicado lidar com o medo da perda, a auto-estima abalada , faz com que vc crie a crença de que todas as pessoas são melhores que vc, portanto serão priveligiadas, terão como ter o amor do nosso objeto amado e nós o perderemos. Causa tortura, agonia e muitos males. Em caso exagerado de ciúmes, temos visto casos recentes na mídia por agressão, morte. Quando o excesso de ciumes toma conta, a pessoa necessita de acompanhamento especializado , pois há um aumento do sofrimento psiquico, Hoje em dia há grupos terapeuticos , anonimos dos quais as pessoas possuem uma maior privacidade e não seja tão cobrada pelos outros, realizando um tratamento com dignidade , exercendo sua confiança. ( esse parágrafo são citações minhas..o resante dos seus respectivos autores)
Alguns dizem que o ciúme é o amor possessivo. Mentira. Deslavada mentira. O amor jamais é possessivo. I Coríntios 13:4-5 A caridade é sofredora; é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade; não se ensoberbece;Não se porta com indecência; não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal.



Ao procurar as razões do ciumento, vamos encontrá-lo mergulhado desde a sua infância com ciúmes de seus carrinhos, suas bonecas, dos seus pais, do seu cachorrinho de estimação...


E invariavelmente o ciumento tem baixa-estima, e julga-se ultrajado, desprezado e é extremamente possessivo. Ao se relacionar no casamento, com o seu cônjuge ele o tem como sua propriedade exclusiva e invariavelmente torna a vida em comum um suplicio e um tormento para ambos.


O que você acha do "Cíumes"?


É comum o cônjuge do ciumento passar a vida toda justificando o que não fez, e somente o faz para ter ou obter um pouco de paz, e pensa que no dia seguinte tudo vai voltar ao normal. Ledo engano. Novamente o ciúme vai eclodir tornando tudo áspero e obscuro. Quantas vezes tantos são acusados sem nada ter feito, ou condenados sem culpa alguma. Sofrem muito, tudo por causa dos ciúmes.


Cíumes é pecado como outro qualquer,quem o tem deve saber que tem que ser tratado.


O ciumes não provém de Deus.


Tudo que é ruim,não provém de Deus,e o ciúmes não é bom!


Você deve estar se perguntando o que fazer? Certamente a Bíblia tem as respostas necessárias para tratar o problema. I João 1:9 "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça". Ai esta o segredo de como tratar o ciúme e conseqüentemente o ciumento: tratar o ciúme como pecado e todo pecado deve neÉ isso aí meu amor!!!


Deus não se agrada de ciúmes,nós que cremos na palavra de Deus e que os demônios estão querendo de qualquer forma desestruturar e estragar um relacionamento,ai vai uma grande dica;é só confessar os vossos pecados e ele é fiél e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar. necessariamente ser confessado


O ciúme


O ciúme é um sentimento doloroso que as exigências de um amor inquieto, o desejo de posse da pessoa amada, a suspeita ou a certeza de sua infidelidade, fazem nascer em alguém. Muitos confundem o ciúme com a inveja, achando que são a mesma coisa, o que é um erro. A inveja é um desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade do outro; é desejar, cobiçar o que é do outro. Portanto, diferente do ciúme, embora o lembre.


Cremos que nenhuma pessoa pode afirmar, em sã consciência, que nunca teve ciúme. A própria existência, que é uma sucessão de relacionamentos, faz com que o ser humano se apegue a alguma pessoa, fato ou coisa, cedo ou tarde, estabelecendo, deste modo, uma condição de posse, de propriedade ou de amizade. Quando, por “n” motivos, nos apegamos a uma pessoa ou algo, sentimos forte necessidade de estarmos juntos a esta pessoa ou coisa desejada.


O sentimento do amor, por exemplo, só atinge o auge, verdadeiramente, quando ocorre um retorno desse sentimento ao objeto ou pessoa amada. Obviamente, excetuando o amor platônico que é um sentimento meio estranho e difícil de ser compreendido, o ciúme é também uma demonstração de amor, principalmente, daqueles menos confiantes em si mesmos - nos inseguros - e nos que se sentem inferiores à pessoa amada, neste ou naquele sentido. A pessoa que sofre as pressões do enciumado não se agrada desse procedimento, por maior que seja seu amor. Quando o ciúme é moderado (e muitas vezes, consentido) as duas partes se conformam, mas, quando é exagerado, aborrece e angustia, podendo acabar com o relacionamento.


Quando duas pessoas se amam verdadeiramente podem viver um romance totalmente destituído de ciúmes, desde que sejam centradas e resolvidas, confiantes em si mesmas. A confiança na fidelidade de um companheiro pode ser total e absoluta, sem nenhum resquício de ciúmes, quando há amor verdadeiro e respeito mútuo. Todavia, por maior que seja a confiança, ela nunca é totalmente destituída de ciúme, já que o ciúme manifesta sempre o pensamento de posse de algo valioso que, às vezes, corremos o risco de perder. Pelo menos é assim que pensa o enciumado.


O ciúme em doses certas não deixa de ser uma prova de amor. Mas, a total ausência de ciúme provoca, no mínimo, desconfiança de que não se é amado. Imagine o que deve passar pela cabeça de uma pessoa que tem um grande amor por alguém e percebe que a pessoa amada é totalmente destituída de ciúme. Pensamentos do tipo “será que ela me ama mesmo?” “Como ela pode ser assim?” “Não tem um pingo de ciúme de mim, por mais que eu dê motivos”. Este tipo de atitude é demonstração de grande confiança no amado ou demonstração clara de que não se tem amor e pouco se liga para este fato.


Um dos grandes causadores do ciúme é a comparação, que é bem mais acentuada nos que são acometidos pelo sentimento da inveja. Quando nos comparamos às demais pessoas, sempre encontramos alguém que possui um carro melhor, um corpo mais bonito, ou um rosto mais bonito, mais dinheiro, uma personalidade mais forte e por aí vai. Surge então o sentimento da inveja que, como já foi dito, é diferente. O ciúme tem a ver com amor, amizade, bem querência por alguém. Inveja é um sentimento que melhor se coaduna com o mau caráter, o incapaz, o despreparado, embora se manifeste também na pessoa de boa índole. A inveja é extremamente destruidora, o ciúme nem tanto. A inveja revela o lado ruim de cada um, o ciúme, apesar de todos os dissabores que provoca, revela um amor recôndito, ou, no mínimo, uma necessidade da presença daquilo ou daquele que motivou o ciúme. A inveja, é sempre um sentimento negativo, destrutivo e lamentável; já o ciúme, é sempre um sentimento de insegurança, de medo, mas que traz sempre junto uma carga de amor, pequena ou grande.


Registre-se ainda que, o ciumento contumaz vive num inferno. Já a pessoa que respeita a si mesma e compreende as péssimas conseqüências do ciúme, descarta-o da sua vida, concluindo que os resultados da sua ausência num relacionamento, são infinitamente melhores e edificantes.


Portanto, ame e confie. Se não der certo, parta para outra. Não se submeta ao ciúme, que é sempre uma manifestação de fraqueza e inferioridade.


Membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, membro da Sala de Letras Gabriela Mistral de Petrópolis, professor de Motivação Pessoal, escritor, contista, cronista e articulista político de vários jornais. E-mail: ebenezeranselmo@yahoo.com.br



A independência econômica de ambos os sexos, a vida agitada desdobrando em inúmeros papéis, faz com que cada vez mais as pessoas tenham menos tempo para compartilhar, desabafar , provocando um distanciamento até mesmo entre pessoas casadas. O mal do século é sem sombra de dúvida a solidão.
 Fator da máxima contradição humana; tendo a função de afastamento de uma decepção, ao mesmo tempo em que gera uma carência abissal nas necessidades afetivas do sujeito. Infelizmente nenhum método de educação ensina alguém sobre a dificuldade num relacionamento.


O Maior inimigo de qualquer casal é o ciúmes :
É errada pesar que o ciúmes é o tempero do amor.Deve ser pensado como o tempero da discórdia.Pensar que o outro sentindo ciúmes significa ter importância para o outro , também é uma forma errônea.
Acredito que É verdade que "Quanto mais amor, muito menos ciúme. Quanto mais


amor, é possível até não existir o ciúme."? Por que?
 O amor em si, puro e verdadeiro, ou seja, diferente de muitos "amores"
que existem por aí, é um sentimento que combate determinados erros
nossos. Explicando melhor, o amor quando é verdadeiro não há espaço para
coisas pequenas como o ciúme, porque ele como sentimento nobre, nos
envolve de certa forma que fica quase impossível vivê-los ao mesmo tempo.
Podemos assim dizer que o ciúme é a falta ou o uso incorreto do amor.
A paixão e sedução contidas na questão do amor encerram quase sempre elementos de poder, disputa e controle sobre o parceiro. O sentir-se “embriagado” pela paixão diz muito mais da necessidade de fuga das pessoas para a grande infelicidade vivida no dia a dia, assim sendo, tal fenômeno age como uma espécie de droga ou narcotizante da falta de sentido em relação a outro drama moderno, a rotina. A sedução atua quase sempre no predomínio estético ou sexual sobre determinada pessoa. É o uso intencional de um instrumento condicionado e valorizado pela sociedade, objetivando a adulação das características narcisistas do sujeito. Em tese também podemos definir que tanto a paixão quanto a sedução são uma espécie de rebelião ou protesto inconsciente contra a inevitável morte ou insatisfação no relacionamento. Tentam passar um ápice de uma durabilidade do gozo ou êxtase absolutamente questionável.


sedução é a mais tenra ilusão de que o outro detém a chave perfeita para a satisfação completa de nossos desejos, e sempre nos esquecemos que preço o mesmo irá cobrar por tal tarefa; já a paixão é o sonho máximo de que seremos correspondidos constantemente, de que jamais poderá haver uma desaceleração da vontade e prazer.


sensibilidade abre outro terreno árduo para sua compreensão plena. Freqüentemente é cobrada por um ou ambos os parceiros, embora mais tarde se queixem de seus efeitos colaterais. Outro grande erro é achar que a mesma só se manifestaria no pólo positivo, quando a grande verdade é que funciona como uma esponja que absorve todo tipo de amargura ou mazela emocional. Não basta apenas perceber o problema da contradição, dialética ou a oposição nos diferentes tipos de vivências e sentimentos, mas, sobretudo, enxergar como foram construídos no decorrer de nossa história de vida. O amor existe e sem nenhuma dúvida é uma necessidade vital, o grande problema é sincronizar sua dose, pois ambos os pólos descompensados podem ser fatais; tanto a falta que gera a mais pura carência, ou o que alguns acham que seja seu superlativo, o ciúme, também totalmente destrutivo em quase todas as relações. O importante não é e nunca foi à definição do que seja o amor, mas apenas a raridade do fenômeno nas diferentes culturas e épocas. O romantismo, a poesia e outros adornos apenas deram pistas ou serviram de muletas na construção de tão complexo sentimento humano. A tese central deste texto é exatamente a ligação do desejo ou necessidade com outras tarefas que são colocadas concomitantemente para a pessoa; mas como somos na maioria das vezes extremamente alienados, achamos que resolveremos um problema de cada vez.




que precisa ser pesquisado é justamente como e quando alguém consegue obter a experiência do amor. Alguns advogam que o mesmo aparece após a vivência dolorosa de experiências desagradáveis, se mantendo intacta a esperança e fé do sujeito no seu potencial afetivo, diria que é algo bem raro em nossa atualidade, dominada por um rancor borbulhante em relação ao passado de frustração e mágoa. Estes dois últimos sentimentos produzem uma impermeabilização completa em relação a qualquer nova tentativa de entrega. Nossa era está repleta dessa absurda neurose, sendo que se procura a mais absoluta perfeição ou garantia para após começar a suposta troca. Tal prática nefasta revela não apenas o medo exposto anteriormente de uma nova frustração, mas que a pessoa que se deixou abalar não tem condição alguma para a experiência do amor, justamente por essa fragilidade e incapacidade de lidar com a perda. É uma criança completa no plano emocional, tentando forçar uma adequação às suas expectativas estéticas ou econômicas. Obviamente tal indivíduo não almeja em hipótese alguma a contemplação do amor, mas exclusivamente a veneração de seu conteúdo ambicioso e egoísta, com a desculpa de que é alguém especial e que precisa valorizar a si próprio, quando na verdade está o tempo todo participando de uma espécie de leilão de suas emoções.


Na verdade todas as barreiras citadas que impedem a verdadeira troca dizem de um ser que não deseja expor sua fragilidade, justamente por se considerar inferiorizado no plano emocional, e concomitante medo de ficar envolvido, pois para tal tipo de pessoa tal fenômeno é uma derrota, pois vê todo o relacionamento sobre a ótica do poder ou quem domina em tal esfera; então para fugir do conflito busca exigências irreais. Boa parte da procura da estética se encerra neste quadro, se escondendo uma grande deficiência afetiva embaixo de uma perfeição corporal sancionada pelo sistema de consumo.


Muitos especialistas definem amor como uma experiência em que há maior empenho na satisfação do outro do que com suas próprias necessidades. Embora tal conceito seja louvável do ponto de vista humanista, diria que além desta capacidade inata para perceber o outro, muito mais importante é ter a certeza do potencial afetivo da pessoa que se ama, tendo a confiança de que a mesma reagirá com gratidão quando devotarmos para ela os mais nobres investimentos de nossa alma; ao contrário da inveja e incômodo que muitas pessoas demonstram ao serem ajudadas ou amparadas; enfim o desafio de todos é aferir se o outro também é capaz não apenas de trocar, mas se valoriza aquilo que o parceiro julga ser suas qualidades mais profundas. A baixa estima é um câncer para o processo afetivo. Nenhuma chama permanece acessa sem o incremento de determinado combustível. A derrocada amorosa se dá quando um dos dois apenas almeja retirar sem repor, ou o outro também não faz a mínima questão de crescer ou vivenciar algo novo. O problema de alguém se tornar insensível não diz apenas de uma fuga perante o medo do sofrimento, pois todos querendo ou não passarão por tal infortúnio; o que ninguém admite é vivenciar algo único, sendo assim a chamada opção por não ser sensível (do ponto de vista positivo como expliquei acima), é se afastar da sensação de solidão que um sentimento intenso produz. Quase ninguém almeja ser pioneiro no terreno emocional, a liderança e poder se focam no plano material. A prova maior disso tudo é que sempre um dos parceiros se queixa de que o outro doa muito menos na relação, como se estivesse se preparando para uma retirada ou abandono.


Outro fenômeno moderno no terreno afetivo é a questão do tédio precoce nos relacionamentos. Este fator está associado diretamente ao transporte do consumismo social para a esfera privada do indivíduo. É um tanto óbvio tal ocorrido. Como conseguiremos algo um pouco duradouro se nossa mente é corrompida diariamente pelo descartável produzido pelo desejo de consumo? Boa parte do fracasso nos relacionamentos é produzida pela falta de inteligência e percepção deste acontecimento diário. Que as pessoas gostam de nadar na ilusão até nem discuto, mas se cegar perante uma contaminação incisiva é no mínimo trabalhar para sua infelicidade própria. Em parte a própria psicologia explica o fascínio da pessoa pela dor e queixa constante, forçando o ambiente a consolar tal indivíduo tão desprotegido.


O ciúmes é eternizado em relação há inseguranças e fraquezas emocional do  indivíduo.Isso é uma análise superficial , porque o ciúmes o mais profundo sinal ou indício de uma futura ruptura ou perda. A pessoa presa de tal sentimento não visualiza que seu excesso nada mais é do que uma antevisão da ruína de seu projeto afetivo. O ciumento amplifica suas emoções negativas e traz também as do parceiro para seu caldeirão íntimo de sofrimento. Outra essência do ciúme é o mais puro complexo de inferioridade, pois a pessoa já intuiu que será derrotada neste campo, ou que poderá haver repetição de vivências dolorosas que já experimentou. Tal processo pode acompanhar o sujeito à vida toda, caso o mesmo não procure ajuda psicológica para desfazer tal trava emocional. E sobre a carência, como se desenvolve?A pessoa que cresceu sob a ótica de tal condição acaba desenvolvendo um mecanismo curioso de compensação. Ao mesmo tempo em que se sente negligenciada em seu direito afetivo histórico, têm a convicção interna de que algo muito especial ainda estaria por vir; o problema é dimensionar o tempo que irá suportar tal espera, sendo que o tédio ou desânimo não tardarão a assolar tal indivíduo. A carência é a exploração máxima da paciência e expectativa perante um retorno afetivo do outro, que pode nunca ser efetivado. É a interrupção plena da liberdade para escolher novas pessoas que possam satisfazer a necessidade de amor do indivíduo, sendo que o mesmo irá insistir na sua dor pessoal de rejeição e conseqüente reparação.




O sofrimento afetivo mais cedo ou tarde cobrará uma definição. Ou irá ocorrer uma busca desenfreada por algum tipo de reparação como foi dito, ou a energia será direcionada a algo novo. O apego é o pilar máximo da sustentação do processo da carência. É fato que boa parte do esforço infrutífero gasto por determinada pessoa diz de algo que jamais poderá ser reativado, ou mesmo que o fosse talvez não teria a mínima importância. Há duas formas de se lidar com a perda e todos já as notaram: nos tornarmos mais fortes e reagirmos com toda a tristeza oriunda do evento traumático, gerando um dever de melhorar em conflito com a dor; a segunda é a depressão propriamente dita, sendo a recusa da reação por não enxergar um sentido além do apego ao evento mórbido.




A trajetória emocional se assemelha à órbita elíptica de um meteoro que acaba sempre retornando infinitamente. É curioso que quando uma terapia retira em parte a angústia da pessoa, se volta exatamente ao ponto onde tudo começou, segundo inúmeros relatos de pacientes. Este é um dos segredos mais impressionantes da mente humana, devendo ser estudado a fundo. O conflito não segue uma órbita hipérbole, passando apenas uma vez perante determinado ponto, mas têm exatamente essa função de repetição de um espaço já percorrido. Foi exatamente esta questão que FREUD interpretou como a compulsão para repetir determinado evento traumático. O fato é que tal retorno se dá pelo lado afetivo recalcado, sendo que para FREUD a libido ou energia sexual seria o ponto de concentração energética mais forte do ser humano. O desejo se alimenta então justamente de seu oposto, a frustração, e se a mesma assolou o indivíduo de uma forma intensa, irá gerar um tipo de volição ou expectativa quase que eterna perante a realização de um fato almejado. Novamente se torna desnecessário dizer que o apego perante algo tão remoto bloqueará totalmente a capacidade atual da pessoa pela busca de seu prazer pessoal.




Está-se dizendo aqui que o lado emocional caminha em círculo, caso não seja quebrada sua estrutura neurótica. Sem dúvida alguma este é um trabalho que poucos se deram conta de sua necessidade de efetivação. É justamente neste ponto que entra o problema do amor, pois o mesmo deve ser algo totalmente novo e original com outro ser humano, no qual se confiará a experiência do desejo e prazer; caso não ocorra tal situação a relação se torna mera arena para se reviver todo o drama familiar passado e o mais legítimo complexo de inferioridade. A experiência real e profunda do amor implica em não se sentir tão afetado, humilhado ou destruído pelo passado.




Quando realmente podemos dizer que conhecemos nosso parceiro amoroso? Com toda a certeza quando conseguimos visualizar todo o seu potencial construtivo e destrutivo. Este último é freqüentemente confundido com a agressividade. Claro que não estamos falando aqui da violência física, mas tentando desmistificar o problema do que realmente seja a agressão. Uma das coisas mais cruéis nas relações é justamente a sedução perante uma pessoa e conseqüente retirada do relacionamento. Isto infelizmente já virou uma espécie de jogo sádico moderno. Ao invés de nos iludirmos constantemente com a beleza ou fascínio sexual por alguém, seria interessante avaliarmos a capacidade dessa pessoa para a reciprocidade. O mais perfeito retrato da sala de espera do inferno se dá quando um dos parceiros sente que o outro é o mais puro e ideal objeto de amor para o mesmo, porém, não ocorre à mínima seqüência ou correspondência. A análise do problema do amor não correspondido passa por vários tópicos, mas o principal é a escolha de uma espécie de ícone incapacitado para a troca. A busca pela beleza ou sensualidade que pode acarretar a não correspondência diz muito mais de uma pessoa imbuída de um profundo complexo de inferioridade, que busca na outra uma compensação de sua problemática, tornando-a um troféu que possa encobrir seu drama pessoal não resolvido. É a princípio um acordo mútuo entre duas pessoas extremamente ambiciosas, uma por ser venerada por seus dotes físicos, e a outra para provar aos outros sua glória por ter conseguido algo tão valioso apesar de sua limitação na autoestima; não precisamos lembrar que tal contrato possui uma curta duração.


Confesso que a coisa mais estranha ou sombria que ouvi na vida foi determinado relato de uma pessoa que disse ter encontrado o parceiro ideal, mas estava morrendo de medo do amor propriamente dito. É chocante tal relato justamente pelo sujeito intencionalmente abrir mão de uma experiência de quase puro êxtase. A primeira explicação já foi dada acima; a pessoa encara o amor como uma submissão ou inferioridade, buscando um parceiro que se doe muito mais do que ela. Mas como se manifesta o medo do amor nos homens e mulheres? Nos primeiros historicamente pelo desleixo, indolência e a infidelidade conjugal, dando uma mensagem explícita de que jamais criará raízes profundas em qualquer tipo de relação. Este problema está associado também à questão da timidez, pois tal distúrbio tem a característica de afastamento de todo tipo de envolvimento emocional profundo. O tímido apenas ensaia gostar e amar, sendo que sua meta principal é cavar apenas uma trincheira de isolamento e proteção perante o contato social. Seu medo central é passar por uma situação de prova, e o amor é o teste supremo da intimidade de um ser humano, assim sendo, irá renegar todo tipo de entrega, embora tal problema pertença a ambos os sexos.


Na mulher o medo do amor principalmente em nossa atualidade se dá pela agressividade ou qualquer tipo de cobrança irreal perante o parceiro. A própria condição hormonal da mulher é a mais pura prova disso. A tensão pré-menstrual exacerbada diz psicologicamente de uma mulher que reprimiu ou não sabe lidar com seu potencial agressivo, e a alteração hormonal é a válvula de escape para todos os seus instintos negados, tomando por completo a pessoa. É como um estado de embriaguez em que se expõe toda sua agressividade; esta no lado masculino visa à competição, embora as mulheres também adotem tal conduta. Mas para as mesmas a agressividade é o bloqueio central que interrompe a entrega. A análise psicológica profunda de tal conduta irá revelar que tal pessoa está revivendo longínquas experiências paternas com seu atual parceiro, onde o núcleo é definir emocionalmente a figura masculina como sendo raivosa, embora isto também não deixe de ser uma projeção de seu emocional. A catástrofe afetiva é a intersecção mórbida entre pai e amante, não um complexo de Édipo como a psicanálise enxerga, mas a convicção feminina de que o parceiro sempre a usou para desafogar seus mais sádicos instintos. A seguir começa a surgir o ódio e desejo de retaliação. Na verdade a culpa do homem por tal situação é encarar a afetividade como uma espécie de esquema bancário, achando que sua companheira tem o dever inato de suprir todas as suas necessidades pessoais, com o mínimo de troca possível, esta sim é a essência do chamado machismo, não desejar enxergar, ajudar ou colaborar com sua parceira. Para a mulher, restou o pânico atávico de se sentir usada o tempo todo.


O problema da mulher no campo afetivo e sexual é exatamente se sentir instável perante o poder que detém sobre o gozo e satisfação masculina. Outra contradição é se irá se aliar psicologicamente a uma mãe traída e denegrida pelo pai, ou se simplesmente realiza seu potencial amoroso. Como poderá se libertar da servidão voluntária e involuntária perante uma genitora queixosa e que usa freqüentemente sua infelicidade para manipular o ambiente? A questão central é se tanto homens e mulheres realmente conseguem investir no relacionamento, ou se tornam apóstatas perante o amor, apenas ruminando seu passado familiar infeliz. Todo o ideal do romantismo e religiosidade caem por terra, pois o ser humano jamais esteve preparado para a experiência do amor, lhe faltando à educação adequada para a execução de tal meta. O “analfabeto emocional” está encarcerado de todo tipo de sentimento destrutivo que aborta um relacionamento. Um projeto sério de alfabetização afetiva deve levar em conta todas as etapas do desenvolvimento humano. Nas crianças e adolescentes redobrada atenção em relação aos malefícios do mimo e narcisismo, pois ambos colocam a pessoa num patamar onde jamais conseguirão enxergar o outro. Os pais devem escolher se seus filhos serão especiais por competirem e humilharem seus rivais, ou então se estarão atentos e receptivos para uma troca onde todos tenham seu espaço e importância na relação.
Nos adultos o projeto eficiente de alfabetização emocional é desenvolver formas maduras de lidar com todos os tipos de sentimentos negados ou negativos: ódio, raiva, rancor, inveja, mágoa, tristeza, vingança, frustração, apego, saudade mórbida, dentre outros. Há também a necessidade de se perceber o custo na esfera afetiva no decorrer da vida, seja o preço a ser pago pela solidão, ou a carga que recebe da pessoa desejada, assim como o impacto de sua conduta emocional perante as pessoas mais próximas. A experiência do amor seria muito mais fácil para alguém que já a tenha saboreado plenamente no âmbito familiar. Embora tal conceito possa parecer um tanto antiquado, ainda é totalmente válido na dinâmica dos relacionamentos. Quando não se teve uma experiência de tão ampla magnitude e importância, a tendência é buscar fora do ambiente privado e familiar tal necessidade básica, com todo o atraso possível; o problema é que quando alguém procura algo imbuído de carência e privação afetiva, despertará ao mesmo tempo todo o sentimento negativo descrito anteriormente, pois o amor obedece também a condutas em conformidade com o desenvolvimento e crescimento da pessoa, muitos não percebem que clamam pelo mesmo de uma maneira totalmente inadequada ou infantilizada. A cura não passa apenas pelo encontro, até porque ninguém jamais terá certeza do amor em nossa era perante o parceiro, mas principalmente por se revelar e exigir que o outro tome atitude semelhante; desnudando seu ser.




Outro ponto indiscutível é que tendo ou não um relacionamento, quase todos estão tristes, descontentes ou insatisfeitos. Todos os elementos descritos neste texto dizem do correlato do amor, que é o ódio. Sentimento totalmente negado pela cultura e moralidade, mas que assola totalmente os relacionamentos. O primeiro passo para o incremento do ódio é não ter a consciência de que as pessoas mais íntimas é que colaboram para o crescimento de dito sentimento. O início sempre é algum tipo de contrariedade ou injustiça, passando para uma experiência de ligação diária e constante em relação ao objeto ou pessoa que causou a dor tão insuportável. Mas o ódio maior é quando se tem a certeza subjetiva de que o outro poderia completar totalmente a pessoa, mas se recusou em seu esforço ou competência para tal finalidade, conforme apontei acima. O ódio começa a surgir quando percebemos nossa miserabilidade afetiva, e o quanto está se mendigando afeto e atenção. O ódio é uma espécie de ritual ou neurose obsessiva, algo como um totem para que a própria pessoa o cultivando constantemente se lembre da experiência da dor e tente não repeti-la. O problema é que tal processo se torna quase que infinito; é como os orientais faziam uma alegoria de uma serpente comendo a própria cauda, o que representaria um ciclo interminável.




A devoção a um evento tão doloroso certamente nunca foi o melhor instrutor ou anteparo para não repetirmos determinada tragédia. A lembrança diária de um evento traumático em hipótese alguma forma uma blindagem para que tudo não possa se repetir, muito pelo contrário, o efeito é uma contaminação profunda do potencial emocional da pessoa. O preço do ódio passa pela amargura, e jamais alguém poderia acertar sua dose, pois a potência do mesmo é devastadora. Como seria possível usar um sentimento que já nasce com um déficit temporal? Se a reação é instantânea, advém a fúria com conseqüências gravíssimas, afora a culpa e arrependimento. Se optarmos pela espera da reação, o fato doloroso perde o sentido, e apenas resta o desejo de vingança. A grande descoberta é perceber primeiramente que talvez nossas escolhas não foram tão acertadas, pois acabamos atraindo indivíduos incapazes de compartilhar sonhos e desejos.


O ódio é essencialmente um cunho básico de projeção. É vermos a centelha mais íntima de nosso ser no outro com o aviso inexorável de quão difícil seria conseguirmos mudar, então partimos para o ataque e ruminação emocional dolorosa. A privação histórica de laços de ternura e demonstração de afeto é o combustível máximo de tal fenômeno. Retomando a questão da família, o ódio vai se solidificando à medida que seus membros vão fazendo um balanço completo de toda a agonia e miséria afetiva que experimentaram. Neste ponto começa um processo confuso e altamente neurótico, sendo a confusão de papéis fator reinante. A pretensa justiça pessoal se torna mesquinhez; a impulsividade totalmente efêmera; a vingança denota apenas uma prova de apego inútil e imaturo, aliado ao medo da incapacidade para criar ou recomeçar. Qual seria então o equilíbrio entre não vivenciar o caráter rancoroso corrosivo do ódio e também não insuflar o espírito pessoal com uma sensação eterna de injustiça e indignação que fazem mal do mesmo jeito? Para responder, temos de retomar a questão da culpa, pois a mesma foi e é um dos principais fatores da socialização e permanência da civilização, caso contrário, teríamos uma eterna luta pela supremacia ou complexo de superioridade.


De certa forma, é o que vemos no meio social, assim sendo, a culpa passa a ser o bônus incompleto que a biologia, genética ou antropologia deixou de legado para que o ser humano pudesse avançar para um outro plano de relacionamento. A civilização ao contrário do que FREUD descreveu, não é a sublimação da sexualidade para fins culturais, mas meramente o controle do ódio entre seus membros; sendo a manipulação plena do instinto para a sobrevivência do ego pessoal e que tal ato também traga um benefício coletivo. Crescer sozinho é apenas competição ou isolamento, sendo que a verdadeira evolução ou revolução é o transporte de características adquiridas e autoconhecimento para um patamar em que várias pessoas compartilhem uma experiência de êxtase perante a descoberta do sentido da existência pessoal e formas de manejar a sobrevivência sem aniquilar seus semelhantes. O objetivo final não é desanimar ninguém, mas que todos percebam a dialética da busca do prazer; sem a alfabetização emocional mencionada, a suposta satisfação se torna privação, o gozo, recalque, a convivência, palco constante de luta e conflito, e o desejo se tornará um instrumento de desenvolvimento de doenças psíquicas e físicas
Mais importante do que procurar a gênese do ódio é descobrir a necessidade de agregação do mesmo em determinada pessoa ou evento. O chamado “foco do ódio” é a máxima liberdade para a consecução do êxtase do espírito destrutivo, aniquilando por completo a rivalidade ou a frustração que alguém pode causar. A ciência da psicologia até o presente analisou o fenômeno como sendo a necessidade do sujeito de se tornar vítima; embora tal visão esteja mais do que correta, é fundamental se acrescentar um fato: o impulso ou imperiosidade de se arquivar uma reserva mental destrutiva. Mas em que circunstância seria utilizada? O ódio pode ser uma defesa prévia contra qualquer tipo de ataque ou rejeição, assim como assinala a dificuldade de determinada pessoa em preservar seus relacionamentos. Ambos traços de caráter assinalados vivem constantemente a tragédia, mas o ódio também é uma fronteira hermética contra o desespero, que é a prova final do esforço infrutífero na capacidade pessoal de despertar interesse para alguém. Nossa cultura estabeleceu uma associação religiosa quando se fala em ódio, trazendo sempre em paralelo a questão do perdão. O mesmo se tornou um mero instrumento propagandístico para todas as religiões, pois muito mais importante do que falar em perdão é verificar se a pessoa tem estrutura e condição psicológica para efetuar tal tarefa. Esquecer o evento traumático é superar a sensação de miserabilidade na mais íntima esfera pessoal, desenvolvendo recursos que sempre assinalem para o indivíduo que ele pode novamente recomeçar. O perdão só é viável quando seu pilar mais forte, o apego é atacado frontalmente; o grande problema é que o esquema social acarreta uma imensa sensação de déficit na área do prazer e realização pessoal.


A coisa mais comentada pela psicologia e conseqüentemente receitada em um século de sua existência foi o preceito de que a pessoa deve lidar melhor com sua ansiedade, angústia ou com tudo o que a chocou, mas como isto é possível, com tantos processos paralelos e sabotadores da paz de espírito? Esta sem dúvida alguma é a pergunta suprema e inacabada para a cura ou profilaxia de todo conflito ou neurose. A psicanálise advogou a necessidade de remoer as antigas experiências infantis no sentido da pessoa perceber que sua energia está retida em determinada etapa do desenvolvimento humano, ou como FREUD dizia, manteve “tropas em excesso” em determina área que clama a todo o momento por uma satisfação ou descarga. A psicologia comportamental enfatizou que o sujeito deveria mudar sua conduta diária, no sentido de perceber que suas atitudes estão completamente viciadas para a obtenção do crescimento e satisfação pessoal. Não se trata de desenvolver a força de vontade propriamente dita, mas que a pessoa perceba a importância e impacto de como age perante seu meio; como suas ações se transformaram num ritual de prejuízo pessoal. Passado e presente não deixam de ser a dicotomia ou luta de opostos para a obtenção de uma melhora psicológica. Tanto a pessoa que não consegue repor sua origem familiar de carência, quanto àquela que não consegue alterar um comportamento inadequado, sofre em demasia e isto é um fato absoluto. Mas neste ponto quero estabelecer um outro conceito da neurose.
Quando falamos em distúrbio neurótico, não podemos apenas pensar em sintomas ou conflitos. Temos de entender que a neurose atinge o ápice quando em todas as áreas que a pessoa atua (profissional, afetiva e sexual), o resultado é o mais puro “stress” para si mesma ou o meio circundante. A parceria de ambos os fenômenos nos dá uma dimensão segura de que a pessoa não consegue manter o equilíbrio ou controle sobre sua conduta e regularidade da satisfação. O que poderíamos chamar de suposta “felicidade”, é constantemente inundada por todo o tipo de vivências ou lembranças de carência ou privação. A neurose em última instância é a compulsão inconsciente para sabotar o ritmo biológico e mental, desprezando a autoestima e anulando o autoconhecimento. Convencionou-se o preconceito que ir ao psicólogo é sinônimo de distúrbio ou loucura; a cada dia penso exatamente o oposto, há um fosso intransponível entre ambas, pois a terapia é um espaço primordialmente para uma reflexão lúcida acerca dos sentimentos e condutas que afetam o indivíduo e as pessoas ao seu redor. A terapia serve para os que não fizeram seu dever de casa nas seguintes áreas: amor próprio, afetividade, sexualidade e poder pessoal. Serve ainda aos que se conscientizaram de que seu mais profundo desejo se transformou num quebra-cabeça pela dificuldade de realização, mas que a energia que o mantém permaneceu intacta no transcorrer da vida da pessoa (isto é a esperança no mais profundo grau). A loucura propriamente dita necessita ser tratada num espaço onde se possa manobrar a imperiosidade da socialização da pessoa humana, isto não significa a internação, mas apoio grupal para o resgate das potencialidades da pessoa


O amor é o mais tenro e frágil sentimento que a qualquer instante é soterrado por todos os seus acompanhantes negativos descritos neste estudo. Se afastar da visão ingênua do romantismo é perceber o quanto o amor é quebradiço e necessita de um cuidado constante, ao contrário do que estamos acostumados a vivenciar, como uma espécie de paixão que podemos nos regozijar a vontade, sem nunca cessar seu fluxo. Já o ódio reflete a dicotomia entre o complexo de superioridade e inferioridade como dizia o psicólogo ALFRED ADLER; Ambos os fenômenos mantém uma estreita relação de interdependência. Se alguém se julga inferior, pode complementar tal falta com um desejo de superioridade econômica, estética ou sexual; o contrário também é válido, a pessoa que se sente num patamar superior pode desenvolver todo tipo de culpa e arrependimento que a coloque novamente num patamar inferiorizado. O ódio retém uma longínqua defasagem na questão da autoestima. As primeiras fases narcisistas do desenvolvimento da criança são a pista segura para tal tese. O ódio se desenvolve justamente quando se sente que a figura julgadora e que poderia reforçar tal narcisismo infantil foi omissa. Advém então a cólera, forçando o ambiente a proporcionar o que lhe é devido. A antiga necessidade de exclusividade e liderança agora desponta num déspota em seu círculo emocional.


Repetir e viver intensamente a dor agora é o motivo pleno da vida do sujeito. Foi literalmente excluído de seu direito ao prazer ou uma vida regular de satisfação. É neste exato ponto que a intervenção terapêutica deve ser radical, combatendo não apenas o vício de sua visão pessimista e sombria, mas mostrando à pessoa que constantemente sabota aquilo que mais procurou. Desenvolveu a intolerância perante o fluir das emoções, abdicando do gozo pessoal pela competição e disputa de poder, se tornando o mostruário exato dos processos econômicos e sociais perpetrados diariamente em nosso meio.




O ódio se alinha totalmente a um desejo de liberdade frustrado. A saída seria concentrar a energia no potencial próprio visando novas etapas de criatividade e desenvolvimento; porém não é o que ocorre, sendo que a reação de rancor e o investimento no confronto são o que prevalecem na maioria das vezes. Lembro-me de um sonho de um paciente que ilustra categoricamente tal afirmação: “sonhei que vários indivíduos construíam foguetes particulares para irem a lua e outros planetas como marte, por exemplo; boa parte morria na jornada por a nave não ter estrutura e oxigênio suficiente; apenas alguns retornaram; sendo que na exploração descobriram perigos inimagináveis para a raça humana; eram totalmente negligenciados na volta e não obtiveram nenhum apoio governamental”. Sem dúvida a mais profunda coragem é o rompimento; mais ainda se pensarmos no desafio perante a única controladora do processo espacial no mundo; este é um sonho em que o desejo de liberdade atinge seu ápice. A essência da neurose como descrevi no texto é esta: a luta interminável para desenvolver uma meta nova em vários campos versus o conflito por reaver o que se sente retirado e negado. Coragem então é o avanço, e a neurose é não somente a pedra neste trajeto, mas o total desânimo e desconsolo para o recomeço.


(psicólogo Antonio Carlos Aleves de Araújo) texto baseadoFREUD, SIGMUND. O MAL ESTAR DA CIVILIZAÇÃO E ALÉM DO PRINCÍPIO DO PRAZER. OBRAS COMPLETAS. MADRID (ESPANHA): BIBLIOTECA NUEVA, 1981.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

poemas, Fabulas


Nada Fica sem Resposta


A vida nos cobra tomar decisões constantemente.
Cada escolha determina um fato no futuro.
Cada fato, uma vivência inadiável.
Cada experiência, uma mudança imposta.
Escolher é fácil quando nossos sentimentos e ilusões não estão envolvidos.
Somos livres para escolher nossas ações ,mas prisioneiros de suas conseqüências.
Todo momento é decisivo.
Temos que decidir sempre entre o que é bom e o que é mau,
entre nossas ambições desmedidas e nosso bom senso interior.
Por isso é preciso descobrir se teremos a coragem de ficar do lado de nossa alma ou se preferimos mentir para nós mesmos.
Mas, seja qual for a nossa escolha, lembremos que "nada fica sem resposta".
Luiz Gasparetto

Anjo meu

Acordei
Pousando leve
Sobre a terra
Pra não esquecer
Que conheci o céu
Do teu lado.
(Sirlei L. Passolongo)

MINHA LUZ

Eu era, Dor, a alma rubra e inquieta,
A pomba predileta
Do prazer, da ilusão e da alegria...
Meu coração, alegre cotovia,
Saudava alvoroçado
O segredo da noite e a luz clara do dia,
Quando chegaste de mansinho,
Pisando sutilmente o meu caminho...
E eu te enxerguei, despreocupada,
Em meu engano, em minha fantasia:
Primeiramente,
Foste, austera e inclemente,
A um dos belos tesouros que eu possuía
E mo roubaste para sempre...
Em fúria iconoclasta,
Como o simum que arrasta
As cidades repletas de tesouros
Confundindo-as no pó,
Foste aos meus ídolos mais caros,
Destruindo-os sem dó.
Prosseguiste, ó divina estatuária,
Na tua obra silente e solitária,
E quebraste
Minhas cítaras de ouro,
Meus mármores de Paros,
Meus cofres de alabastros,
Minhas bonecas de biscuí,
Minhas estatuetas singulares...
E humilhaste
Meus sonhos de mulher e de menina,
Que eu pusera nos astros
Em meio às melodias estelares!
Mas, desde que chegaste,
Foste a sombra divina
Que acompanhou meus passos ao sepulcro...
Tudo sofri,
Ó Dor, por te querer,
Porque depois que vieste
Qual pássaro celeste
Para abrir rosas de sangue no meu peito,
Encheste a minha vida
De um estupendo prazer, quase perfeito!
Aos poucos me ensinaste a abandonar
Meus prazeres fictícios,
Trocando-os pela luz dos sacrifícios!
Por tudo eu te bendigo, ó Dor depuradora,
Porque representaste em meu destino,
De alma sofredora,
O fanal peregrino
Que me guiou constantemente
Através das estradas espinhosas
Para as manhãs radiosas
Da Luz Resplandecente...
Sê, pois, bendita, ó Dor linda e gloriosa,
Pois da volúpia estranha dos teus braços,
Vim pelas mãos da morte complacente
Para a vida sublime dos Espaços!...
Livro: Parnaso de Além-Túmulo - Francisco C Xavier.


História real

De dois músicos eis uma história que muito poucos conhecem ... refere-se a dois, dos três tenores que encantaram o mundo, cantando juntos. Mesmo quem nunca visitou Espanha, conhece a rivalidade existente entre catalães e madrilenos, dado que os catalães lutam pela autonomia, numa Espanha dominada por Madrid. Pois bem...
Plácido Domingo é madrileno e José Carreras é catalão.
Devido a questões políticas, em 1984, Carreras e Domingo, tornaram-se inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo se o adversário não fosse convidado. Em 1987, apareceu a Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival, Plácido Domingo. Foi surpreendido por um diagnóstico terrível: leucemia !!!
A sua luta contra o cancro foi muito difícil, tendo-se submetido a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos estados unidos. Nestas circunstâncias, não podia trabalhar e apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças. Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madrid, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia. Graças ao apoio da fundação “formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar.
Voltou a receber os altos cachês, que merecia e resolveu associar-se à fundação. Foi ao ler os seus estatutos, que descobriu que o seu fundador, maior colaborador e presidente da fundação, era Plácido Domingo. Depressa soube que domingo tinha criado a fundação para ajudá-lo e que se tinha mantido no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxílio do seu “inimigo”.
Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos. Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madrid, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente Plácido ajudou-o a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade. Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingo, porque criara a fundação “formosa”, num gesto que além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência. A sua resposta foi curta e definitiva:
“porque uma voz como aquela não poderia perder-se..."
"Esta é, uma história real da nobreza humana e deveria servir-nos de inspiração e exemplo".


PORQUE ESTAMOS AQUI?

Marcial Salaverry
Essa é uma pergunta que já ouvi centenas de vezes, e eu mesmo já
a fiz algumas vezes.
Acontecem tantas iniquidades que não conseguimos combater,
tantas injustiças que não conseguimos reparar (algumas vezes
praticadas por nós mesmos), tantos erros que acabam sendo
irreparáveis, que chegamos mesmo a questionar para que serve
nossa presença, se nada podemos fazer para acertar essas coisas todas.
Bem, há que se considerar que temos enormes limitações que não
nos permitem resolver certos problemas que fogem de nossa esfera.
Então, temos que deixá-los de lado. Ocorre que essas irregularidades
afetam nossa vida diretamente.
Então algo temos que fazer, mas não conseguimos. Então nos revoltamos
contra esse estado de coisas, com essa nossa limitação, e mais ainda
aumenta nossa revolta, quando percebemos que as pessoas que
poderiam resolver o problema, que dispõe de autoridade para tanto,
se omitem, escondem-se em suas redomas e deixam que as coisas
continuem erradas. Lamentável.
Aí nos revoltamos, e por vezes tomamos certas atitudes violentas,
que mais ainda irão deteriorar a situação, já que violência gera
reações mais violentas ainda.
Recebi uma mensagem, de autoria de Richard Bach, que define bem a coisa.
Vejam:
"Para que acreditas que estás neste Planeta?...
Estás aqui para aprender o que é o amor!"
Bem, isto em parte vem responder àquela pergunta crucial
“Por que estamos aqui?”
Temos realmente que nos aplicar nessa descoberta, e tratar
de aprender o que é o amor.
Claro que Bach quis se referir ao Amor pela humanidade, não
ao amor carnal homem/mulher, pois esse é instintivo em nós.
Essa atração que forma os casais, as famílias, conhecemos desde
que nascemos, por instinto natural.
O amor que precisamos aprender a sentir (pois ele existe dentro
de todos nós, só é preciso extrai-lo) é aquele amor que nos faz,
ao invés de nos revoltar contra as injustiças, procurar ver o que
se pode fazer pelas vítimas dessas injustiças.
Antes de procurar punir as causas, devemos tentar minimizar os
efeitos e depois, sim, procurar uma maneira de ir ao cerne da
questão, e tentar consertar a coisa toda.
Claro que os autores dos crimes, sejam eles quais forem, devem
ser punidos, dentro da justiça e da ordem. Mas esquece-se muito
das vítimas. O desejo de vingança, a sede de revanche, muitas
vezes não permite uma devida atenção às sequelas desses
atos violentos.
Não vamos chegar a extremos como a bíblica lição de voltar a
outra face, pois somos humanos e temos reações humanas,
mas temos que aprender a usar o lado humanitário e pensar
que ações e reações violentas apenas conseguem
aumentar o caos.
O importante no caso, é procurar desenvolver nosso lado humanitário,
buscando dentro de nossas possibilidades ajudar a quem estiver
precisando. Seja essa ajuda qual for. Muitas vezes uma palavra
bem colocada tem mais valor do que um polpudo cheque.
Quantas vidas já foram assim salvas. Existem inúmeras maneiras
de desenvolver esse amor que todos temos dentro de nossa alma.
Basta que se descubra, basta que estudemos nossa alma e ver
como podemos distribuir nosso amor, ao invés de guardá-lo
egoisticamente apenas para nosso uso pessoal.
Basta saber usar nossa energia interior, de uma maneira sábia e humana.
Claro que sempre vai representar algum sacrifício para nós.


Mas... POR QUE ESTAMOS AQUI?.


O ferreiro

Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida. Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.
Uma bela tarde, um amigo que o visitara -- e que se compadecia de sua situação difícil -- comentou: "É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado .
O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.
Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o ferreiro: Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Você sabe como isto é feito? Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha.
Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura. Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente .
O ferreiro deu uma longa pausa, e continuou: As vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue agüentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.
Mais uma pausa e o ferreiro concluiu: Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço.
Mas a única coisa que peço é: "Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser
- mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas" .
Um abraço forte!!


"Eu, tirar minhas marcas de expressão?

Qual o por quê de extraí-las, se foram elas que me deram expressão?
Limpar da minha vida as tristezas que fizeram traços na minha testa? Não. Prefiro aprender com a minha fronte.
Varrer do canto dos olhos os sorrisos que eu dei, as alegrias que eu tive?
É uma forma estúpida de estética, como se eu fosse alisar minhas experiências, as que eu vivi com muito custo e honra, apesar de algumas dores.
Esticar minha cara contra a natureza? Embonecar-me como um brinquedo em série? Nada disso traz a verdade. Se daqui a pouco a minha papada estiver mole é porque cantei muito, falei do meu amor pelos quatro cantos do mundo e por todos os cantos da boca!E se há cabelos brancos, é porque comecei a acender melhor minhas idéias.
Se hoje eu corro e me canso com mais facilidade, é porque tenho a vivência de saber que muitos passos que damos são dados em falso, trôpegos até. Quantas vezes eu escorreguei pelas ciladas do destino? Quantos buracos, quantos caminhos errantes, quantas bifurcações...
Minhas pernas seguem mais lentas, todavia precavidas dos acidentes de percurso. Quando vejo uma pedra, não mais a chuto, deixo que ela fique em seu lugar. Meus braços não querem tantos músculos definidos e, sim, a definição de um abraço afetuoso.
Agora solto mais minha barriga. Já quase não tenho mais medo. Já não reteso tanto minhas emoções e nem as guardo no armário embutido do abdômen. A barriga era mais dura, eu era mais dura e vida, para mim, era mais dura. Sentia com o estômago. Apaixonava-me com o fígado, sofria muito pelo intestino. Para que uma barriga de tanquinho e um ralo de esgotos na cabeça? Não posso dizer que nunca mais tive emoções tão indigestas. A diferença é que o alimento que vem dos outros me faz menos mal e a minha digestão é mais segura e confiante.
Apenas ando, caminho com as árvores, abraço-as, dou nome a elas. Olho para o céu, hoje, e procuro as estrelas mais próximas, busco as distantes, apesar de não enxergá-las com os olhos. Com meus pés,piso a terra - seca ou molhada, tanto faz . Parece incrível sentir o coração do Planeta com os pés. As flores são vistas, outrora desprezadas. As plantas dormem ao meu lado. Falo com os bichos e escuto suas frases. Antes minha surdez era mais jovem. Posso dizer que, agora, minha voz, mais grave e mais fraca, é capaz de dizer que ama com muito mais firmeza e verdade. E, como ela já disse: não sou eu quem faz os anos, os anos é que me fazem. "
"Marcas de Expressão"
(Maurício Santini)


Equilíbrio vem do entendimento, humildade e tolerância. O mais elevado estado de equilíbrio é voar livre de tudo e, ainda assim, manter-se firmemente enraizado na realidade do mundo."

(Brahma Kumaris)




Faça como Os passarinhos

Faça como os passarinhos: comece o dia cantando.
A música é alimento para o espírito.Cante qualquer coisa, cante desafinado, mas cante!
Cantar dilata os pulmões
e abre a alma para tudo de bom que a vida tem a oferecer.
Se insistir em não cantar,
ao menos ouça muita música e deixe-se absorver por ela.
Ria da vida, ria dos problemas, ria de você mesmo.
A gente começa a ser feliz quando é capaz de rir da gente mesmo.
Ria das coisas boas que lhe acontecem,
ria das besteiras que você já fez.
Ria abertamente para que todos
possam se contagiar com a sua alegria.
Não se deixe abater pelos problemas.
Se você procurar se convencer de que está bem,
vai acabar acreditando que realmente está
e quando menos perceber vai se sentir realmente bem.
O bom humor, assim como o mau humor, é contagiante.
Qual deles você escolhe?
Se você estiver bem-humorado,
as pessoas ao seu redor também ficarão
e isso lhe dará mais força.
Leia coisas positivas.
Leia bons livros, leia poesia,
porque a poesia é a arte de aceitar a alma.
Leia romances, leia a Bíblia, estórias de amor,
ou qualquer coisa que faça reavivar
seus sentimentos mais íntimos, mais puros.
Pratique algum esporte.
O peso da cabeça é muito grande
e tem de ser contrabalançado com alguma coisa!
Você certamente vai se sentir bem disposto,
mais animado, mais jovem.
Encare suas obrigações com satisfação.
É maravilhoso quando se gosta do que faz,
ponha amor em tudo que está ao seu alcance.
Desde que você se proponha a fazer alguma coisa,
mergulhe de cabeça!
Não viva emoções mornas, próprias de pessoas mornas.
Você pode até sair arranhado,
mas verá que valeu muito mais a pena.
Não deixe escapar as oportunidades
que a vida lhe oferece, elas não voltam!
Não é você quem está passando,
são as oportunidades que você deixar de usufruir.
Nenhuma barreira é intransponível
se você estiver disposto a lutar contra ela;
se seus propósitos forem positivos, nada poderá detê-los.
Não deixe que seus problemas se acumulem, resolva-os logo.
Fale, converse, explique, discuta, brigue:
o que mata é o silêncio, o rancor.
Exteriorize tudo, deixe que as pessoas saibam que você as estima,
as ama, precisa delas, principalmente em família.
AMAR NÃO É VERGONHA, pelo contrário, É LINDO!
Volte-se para as coisas puras, dedique-se à natureza.
Cultive o seu interior
e ele extravasará beleza por todos os poros.Não tente, faça. Você pode! Todos Podemos.
Então. Vamos Lá!!
Paulo Roberto Gaefke





Existe uma grande diferença entre se espelhar em uma pessoa, para ser tão boa como ela, e simplesmente tentar copiá-la, apenas por inveja. Os resultados, na segunda situação, podem ser desastrosos.
Esta fábula mostra um bom exemplo disso:


Uma rã viu um boi, que lhe parecia ter um bom tamanho. Ela, que era tão forte quanto um ovo, invejosa, esticava-se, inflava-se e trabalhava para se igualar ao animal em tamanho. Ela dizia para sua irmã:
— Olhe bem, é o bastante? Diga-me, eu estou no ponto?
— Não, senhora.
— E assim, então?
— Ainda não.
— E agora?
— Você não chegou nem perto.
O animalzinho insignificante se inflou tanto que estourou.
Fábulas de La Fontaine


Uma lição
O que podemos aprender com essa fábula? Que devemos pensar muito bem antes de sair copiando os outros. Mas se você deseja se espelhar em alguém e aprender com essa pessoa lições importantes, confira cinco dicas para analisar antes de fazer isso:
1. Não tente ser o que você não pode nem precisa ser.
2. Você deve buscar inspiração nos outros, mas copiá-los à risca não é a melhor saída.
3. Quando se espelhar em outras pessoas tente fazer as adaptações necessárias à sua personalidade.
4. Ao observar os outros, escolha os melhores. Preste atenção, por exemplo, no campeão de vendas de sua empresa ou da concorrência. O que ele faz de diferente que você pode desenvolver também?
5. Descubra os seus próprios pontos fortes e os utilize a seu favor.

A Nossa Vida

Se pudéssemos ter consciência da importância
da nossa vida, talvez pensássemos duas vezes
antes de jogar fora as oportunidades que temos
de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar.
A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores
que foram plantadas ao nosso redor.
E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Entristecemos-nos por coisas pequenas e
perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.
Calamos-nos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso, porque não estamos acostumados com isso e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos ou achamos que não temos suficiente.
Cobramos.
Dos outros.
Da vida.
De nós mesmos.
Consumimos-nos.
Costumamos comparar nossas vidas com as
daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos comparar nossa vida
com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença.
E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos.
Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás.
E então nos perguntamos: E agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso. Não olhe para trás. O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente.



Um dia de fúria feminina


Todo ano a mesma peregrinação: Mastologista, ginecologista, oftalmologista, dentista...

Mas um dia, resolvi incluir um ISTA' novo na minha odisséia.... um DERMATOLOGISTA.....

Já era hora de procurar uns creminhos mágicos para tentar retardar ao máximo as marcas da inevitável entrada nos ENTA.

Na verdade, sentia-me espetacular. Tudo certo. Ninguém podia cantar para mim a ridí¬cula frase da Calcanhoto 'nada ficou no lugar....' Mas não sei o que deu no espelho lá de casa, que resolveu, do dia para a noite, tomar ares de conto de fadas. Aliás, de bruxas. E mostrar coisinhas que nunca haviam aparecido. (Ou eu não havia notado?) Pontinhos azuis nos tornozelos, pintinhas negras no colo, nos braços, bolinhas vermelhas na bunda...olheiras mais profundas... Como assim??? Assim....sem avisar nem nada. De repente, o idiota resolveu mostrar e pronto. Ah, não! Isso não vai ficar assim. ISTA novo na lista do convênio. O melhor. Queria o melhor especialista de todos os ISTAS...

Achei. Marquei. E fui tão nervosa quanto para um encontro 'bem intencionado' daqueles em que a gente escolhe a roupa íntima com cuidado, que é para não fazer feio....nem parecer que foi uma escolha proposital... Sabe como é, né? Pois sim.. O sujeito era um dermatologista famoso.. Via e futucava a pele de toda a nata feminina e masculina da cidade. Assim, me armei de humildade. Disposta a mostrar cada defeitinho novo que estava observando, através do maquiavélico e ex-amigo espelho de meu quarto. Depois de fazer uma ficha com meus dados, o 'doutor' me olhou finalmente nos olhos, e perguntou: 'O que lhe trouxe aqui?' Fiquei vermelha como um tomate. E muda. Ele sorriu e esperou. Quase de olhos fechados, desfiei minhas queixas.

Ele observou ' in loco' cad a uma delas, com uma luz de 200wtz e uma lupa... E começou o seu diagnóstico. 'As pintinhas são sinais de Sol, por todo o Sol que já tomou na vida. Com a IDADE (tóin!) elas vão aparecendo, cada vez mais numerosas. Vai precisar de um protetor solar para sair de casa pela manhã, mesmo sem ir à praia. Para dirigir inclusive. Braços e pernas e rosto e pescoço. E Praia? Evite. Só de 6 às 10 da manhã, sob proteção máxima, guarda Sol, óculos e chapéu. Bronzear-se, nunca mais.' -Ahmmm... (a turma só chega às 11:00 !!!!) -'Os pontinhos azuis são pequenos vasos que não suportam a pressão do corpo sobre saltos altos. Evite.. Sapatos com solado anabela ou baixos, de preferência. Compre uma meia elástica, Kendall, para quando tiver que usar saltos altos.. -Ahmmmaaaa.. .(Kendall? ??e as minhas preciosas sandalinhas???) -'As bolinhas na bunda são normais, por causa do calor. Para evitá-las use mais saias que calças. Evite o jeans e as calcinhas de lycra. As de algodão puro são as melhores...e folgadas.' -Ahmnunght?? ?? (e pude 'ver' as de minha mãe, enormes na cintura, de florzinhas cor de Rosa.....vou chorar!) -'As olheiras são de família. Não há muito o que fazer. Use esse creminho à noite, antes de dormir e procure não dormir tarde.

Alimentação leve, com muita fruta e verdura, pouca carne e muito peixe. Nada de tabaco, nem álcool...Nem café.' E a histérica aqui¬ começou a rir.... Agradeci, peguei suas receitinhas e saí¬ rindo, rindo.... Me dobrando de tanto rir!

No carro comecei a falar sozinha... Tudo o que deveria ter dito e não disse: 'Trabalho muito, doutor... Muitas noites vou dormir às 2h, escrevendo e lendo. Bebo e fumo. Tomo café.. Saio pelas noites de boemia com os amigos e violões para as serenatas de lua cheia....e que noites!!!! Adoro os saltos, principalmente nas sandálias fininhas. Impossível a meia elástica (argh!! ). Calcinhas de algodão? E folgadas??? Adoro as justinhas e rendadas... E não abandono meu jeans nem sob ameaça de morte!!! É meu melhor amigo!!!! Dormir lambuzada? Neste calor? E minhas duchas frias com sabonete Johnson para ficar fresquinha como um bebê, cada noite? E nada de Praia??? O senhor está louco é???? Endoideceu foi??? Moro em Recife, com esse mar e tudo.... E tenho só 40 anos.... meia vida inteira pela frente!!! Doutor Fulustreco, na minha idade não vou viver como se tivesse feito trinta anos em um!!! Até um dia desses tinha 39... e agora em vez de 40 estou fazendo 70??? Inclua aí na sua lista de remédios para as de 40 a 60, MEIA LUZ... Acho que é só disso que eu preciso. Um bom abajour com uma luz de 15wts... E um namorado que use óculos...É isso...... só isso !!! Entendeu???? '

Parei no sinal e olhei de lado... e um garoto de uns 25 anos piscou o olho para mim. Ah... e ele nem usava óculos! Nunca fiz o que me recomendou o fulustreco ISTA... Minhas olheiras são parte de meu charme.. E valem o que faço pelas noites a dentro..... ah!!! se valem! As bolinhas da bunda desapareceram com uma solução caseira de vitamina A, que quase todas as mulheres usavam e eu não sabia, até que contei minha historinha do 'bruxo mau'. Os sinaizinhos estão aqui... sem grandes alardes... e até que já acho bonitinho. O espelho é muito menor..o outro, eu dei a minha filha.

O meu namorado diz que estou cada dia mais linda! Principalmente quando estou de saltos e rendas, disposta a encarar uma noite de vinhos e música. É claro que ele usa óculos. Mas quando quero ficar fatal, tiro os seus óculos...e acendo o abajour. 'No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras, que vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se....

(Gostaria muito de saber quem é a autora desta pérola!)



Texto de João Beauclair, educador.

A tragédia do Tsunami trouxe uma lição.
Perdida no meio do oceano de notícias, soube-se que no Yala National Park, Sri Lanka,
bem no meio de uma regiões mais afetadas pela mega onda, nenhum animal foi encontrado morto!
Repito: num parque onde havia 19 Km de praias,
habitadas por centenas de elefantes, leopardos, pássaros, coelhos... nenhum deles morreu!
Verificou-se com espanto que antes da chegada do maremoto os animais,
por alguma razão ainda não esclarecida, se deslocaram da praia e das áreas mais baixas, para a parte mais alta do parque. As águas chegaram a entrar 3 Km parque a dentro.
Mas ali não havia ninguém. Ou melhor, nenhum bicho foi pego de calças curtas.
Surgiram alguns palpites.
Na BBC e na National Geographic,
cientistas afirmaram que possivelmente o fato se deu porque
os animais ouvem uma freqüência de som produzida pelo terremoto,
mais baixa do que as que os nossos ouvidos captam.
Segundo ele, os bichos também sentem vibrações no solo e do ar,
as rally waves, estas, sim, também somos capazes de sentir em nosso próprio corpo.
Ou melhor, seríamos.
Nossa mente anda tão congestionada de informação,
que apesar das rally waves chegarem até nossos corpos, essa informação é simplesmente deletada da nossa consciência.
Entenderam a tragédia?
Resumo: os bichos se salvaram porque estavam conectados.
Nós, seres humanos,
nos estrepamos porque estávamos também conectados,
só que em outras ondas: rádio,
TV, videogame, ou mesmo o sonzão do carro ou do botequim tocando no último um bate-estaca de ano novo.
Nesses meus poucos dias de férias,
persegui como um louco a tecla mute do controle remoto.
Tentando diminuir pelo menos o volume do mundo ao meu redor. Valorizar o botão de desliga. Tá ligado?
Tá na hora da gente ouvir menos o barulho e mais os elefantes.





Resíduo
(Carlos Drummond de Andrade)

Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco de ruga
na vossa testa, retrato.
Se de tudo fica um pouco,
mas por que não ficaria
um pouco de mim?
No trem que leva ao norte,
no barco, nos anúncios de jornal.
Um pouco de mim em Londres,
um pouco de mim algures?
Na consoante?
No poço?




Quando você abandona o medo,
e incorre na loucura de desafiar as "situações que te afligem",
busca a superação de seus próprios limites, e essa é a nossa maior meta,
os "milagres" se sucedem, quase que como um efeito cascata,
de dominós se empurrando e caindo um a um...
Você ganha uma força extra, um destemor,
e tudo passa a ter outra visão, porque seus olhos já não são os mesmos.
E tudo isso acontece porque "você mudou",
Não foi a situação, não foi o dinheiro que ganhou,
foram os bons livros que você começou a ler,
leituras que edificam, que fazem crescer.
Quando deixou de perder tempo com fofocas da televisão,
com programas que exploram a miséria e a fé humana,
e passou a ter mais tempo para a sua evolução.
Quando deixou de reclamar e começou agir,
deixou de pensar em quantos quilômetros faltam,
e simplesmente caminhou, passo após passo,
metro a metro, vencendo distâncias.
É assim que você encontra Deus!
Deus procura amorosamente pelos aflitos.
Não adianta ir no templo dourado,
buscar esse ou aquele famoso que parece ter contato direto com Ele,
Ele não está lá...
Ele está onde estão os mais miseráveis,
nas celas imundas dos presídios,
nos quartos de hospitais onde a dor geme sem parar,
nas casas escuras, onde alguém em depressão deixou de querer viver.
É justamente na vida de quem já não acredita na vida,
que Deus está mais presente, mais amoroso,
capacitando aqueles que se julgam incapazes,
e se você deixar Deus agir, se buscá-lo no seu dia a dia,
vigiando, orando, amando sem medidas,
caminhando entre brasas sem desistir,
Ele estará contigo, sempre!
Creia, Deus tem uma paixão gigantesca por você!
E quanto mais você precisa, mais Ele se faz presente,
é só abrir os olhos da alma, largar a lamentação,
perceber que você tem força para muito mais,
que foi feito para vencer, brilhar na humildade,
e ser feliz, feliz de verdade.


Creia!
Deus te ama além da conta e das medidas humanas.
Paulo Roberto Gaefke





O amor cabe em qualquer lugar, em qualquer hora
No trânsito maluco das cidades, no meio da rua,
na condução espremida, no caminho de pedras.
Onde puder, leve o amor como companhia.
Faz dele a sua arma, o seu cartão de visitas.


Por isso:
ao falar, não use a língua como arma,
ao invés da crítica dolorosa, a instrução amorosa;
ao solicitar um serviço, faça-o com serenidade,
o amor, antes de mais nada é educação.


Não grite, o amor é paciente;
não se perturbe, o amor é certeza de que tudo passa;
não se angustie, o amor cria portas;
não se desespere, o amor ampara;
não se entregue, o amor é resistência;
não se isole, o amor pede companhia;
não se reprima, o amor é força;
e por ser amor, te completa,
transborda da sua alma e alcança a minha.


O amor é semente que cresce sempre,
dá flores, frutos, embeleza a vida,
sustenta a alma, toca o Criador,
que é Pai de todos, é o próprio amor.


Para onde você for, leve-o com você,
o mundo vai ganhar novas cores,
e a esperança será a certeza de dias melhores.
Dia que começa agora, transformado por você,
ser humano abençoado,
que vai amar e ser amado.
Eu acredito em você
Paulo Roberto Gaefke



Eu sem você
Não tenho porquê ...
Porque sem você
Não sei nem chorar ...
Sou chama sem luz
Jardim sem luar
Luar sem amor
Amor sem se dar ...
Eu sem você
Sou só desamor
Um barco sem mar
Um pranto sem dor ...
Tristeza que vai
Tristeza que vem ...
Eu sem você não sou ninguém ...
(Vinícius de Morais)

Nossos pensamentos são as criações de que
nos veste a personalidade autêntica e, por
eles,somos conhecidos, vistos, ouvidos e
analisados na Vida Superior, cabendo-nos
o dever de buscar em Jesus o modelo das
nossas atitudes e decisões






Eu te adoro meu doce amor
Você me faz mesmo muito bem
Parece que posso te ver sorrir
Parece que posso até te sentir
Parece que posso sim te ouvir.
Seu jeito doce e meigo de olhar
Quando me diz tanto me amar
torna-se poema inteiro pra mim
É o que sinto quando falo contigo
E escrevo o que por ti sempre senti .
Quando chegas e logo me chama
Dentro do peito um calor emana
Explicar seria difícil,eu não saberia
Só sei que sua presença aqui
Me faz bem e me deixa assim
Hoje mais que ontem eu posso afirmar
Que sua presença nesse meu presente
É como o sol que nasce no horizonte
Vem majestoso mais impossível de se olhar.
Mas o que me importa nesse momento
É o que hoje você me faz sentir
Que é sua presença tão perto de mim
Te Amo




Amo você
Como dizer isso sem dimensionar
Amo você
Como fazê-la entender
Se não sei até onde esse amor vai
Amo você
Fico até com a impressão de onde isso vem,
Pois, nada me tira a sensação
De que já fomos um do outro,
Ou melhor, somos um sem outros há muito,
Aliás, há mais tempo
Do que podemos contar em nosso tempo
Amo você
Esse amor que transcende os tempos,
Que não se mede,
Que sinto,
Que transmuta morte e vida,
Que é tanto,
Às vezes me faz chorar
Tamanha a emoção de te amar
Te amo
( Chico Coelho )




A saudade é algo que invade meu ser

E faz nascer lágrimas.

É um sentimento que faz doer.

A saudade é uma emoção chata de se sentir,

Mas gostosa

Porque é sentindo ela,

Que descobrimos as pessoas

Que realmente gostamos

E que fazem parte da nossa vida.

Faz doer,

Porque é como deixar um pedacinho de

seu existir distante.

Quando vêem as lágrimas,

É como uma declaração do coração,

Dizendo o quanto você

Quer aquele alguém pertinho de você.

O lado bom de sentir saudade,

É a intensa felicidade

Que se sente ao rever seu pedacinho perdido.

Será então as lágrimas do Tempo,

Transformadas em sorrisos de emoção.

Seu coração parece querer pular pra fora

De tanta alegria,

Seus olhos brilham,

Seu corpo de transforma

Em um ser maravilhosamente feliz.

A saudade é como um desafio,

Que desafia nossos sentimentos.

E como sempre o coração consegue

suportar o Tempo,

Para mais tarde viver momentos de

Completa Felicidade.

Um Novo Século de Luz





Ah! Eu queria tanto, como eu queria


Que a natureza continuasse


Vertendo Amor por toda a Terra


Fazendo dos campos verdejantes um tapete de cores


Onde a criança caminhasse entre flores


Sem temores...






Ah! Eu queria tanto, como eu queria


Que em cada favela, em cada vila


Todas as crianças tivessem guarida


No coração do homem...


Operário ou empresário


Para nele encontrar...


Nem que fosse um cantinho


Para falar de seus sonhos


Que eles não são quimera


Que alguém pode fazer dele


Eterna primavera...






Ah! Eu queria tanto, como eu queria


Que ninguém chorasse mais a partida


Do filho querido que a morte levou


Que descobrisse no Evangelho


Que um lugar existe


É um mundo tão belo!


Nos braços ternos de alguém


É recebido ele


Com anelo!



Ah! Eu queria tanto, como eu queria
Que o Século vinte e um
Fosse o século de luz
Que todos nele se iluminassem
Para que o Amor
Em todos despertasse...
Ah! Eu queria tanto, como eu queria
Que todos vivessem em paz
E na Terra toda
Esta paz reinaria...
Demonstrando a você, irmão
Que é também capaz
De construir o século de luz,
Vivendo realmente
O grande amor de Jesus
Ah! Como eu queria...
Meimei





Será mesmo que você é substituível?

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um, ameaça: "ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.


Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.
Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico)
Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E portanto, são sim insubstituíveis.
Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'.
Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico...
O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou
mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"
Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!


"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso. O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor."


Portanto exijam valorização pelo que fazem e especialmente pelo que são.




A Esperança


Há dias que temos a impressão de que chegamos no fim do caminho. Olhamos para frente e não vislumbramos mais saída. Não há uma luz no fim do túnel, e não há também nenhuma possibilidade de volta.
Parece que todos os nossos projetos, nossos objetivos, foram levados para bem distante, e estamos sem possibilidade de alcançá-los.
Parece mesmo que o outono da existência fez com que secassem as nossas esperanças e o vento forte do inverno varresse das nossas mãos todos os sonhos acalentados.
A morte vem e arrebata os afetos da nossa alma deixando-nos o coração dilacerado.
Sentimo-nos perdidos. Não sabemos que rumo tomar. Ficamos atônitos.
Sentimo-nos como uma árvore ressecada, sem folhas, sem brilho, sem motivo para viver. É a desesperança.
De repente, como acontece com a natureza, a primavera muda toda a paisagem. As árvores secas enchem-se de brotos verdes, e logo estão cobertas de folhas e flores.
O tom acinzentado cede lugar às cores verdes de tonalidades mil. É a esperança.
Tudo em a natureza volta a sorrir. A relva verde fica bordada de flores de variados matizes, as borboletas bailam no ar, os pássaros brindam-nos com suas sinfonias harmoniosas. Tudo é vida.
Assim, quando a chama da esperança reacende em nosso íntimo, nossos sonhos desfeitos são substituídos por outros anseios. Nossos objetivos se modificam e o entusiasmo nos invade a alma.
Jesus, o Sublime Galileu, falou-nos da esperança no Sermão da Montanha, com o suave canto das bem-aventuranças.
Exemplificou-a nos Seus ditos e feitos. Enfim, toda Sua mensagem é de esperança.
Se formos visitados por qualquer dissabor e o desespero nos tomar de assalto, busquemos o nosso Amigo Maior, Jesus, através da oração.
Predispondo-nos pela prece, a ajuda chegará certamente, como suave bálsamo a penetrar nas fibras mais íntimas do nosso ser, dando-nos alento e tranqüilidade.
Se a desesperança acercar-se de nós, lembremos o Amigo Celeste a nos dizer: Meu fardo é leve, meu jugo é suave.
Se Seu jugo é suave, por que não O aceitamos?
Se Seu fardo é leve por que não O conduzimos?
Consideremos que o rigor do inverno pode ser o resultado da nossa falta de cuidado, submetendo-nos ao jugo da mentira, da ambição desmedida, do pessimismo,das queixas sem fim...
Ou talvez a desesperança resulte da nossa própria insensatez, carregando o pesado fardo dos prazeres inferiores, do orgulho, do egoísmo, da ganância, dos vícios de toda ordem, e de outros tantos fardos inúteis que nos sobrecarregam os ombros destroçando-nos as forças.
Dessa forma, em qualquer circunstância, deixemos que a esperança nos invada a alma, confiantes em Deus, que sempre nos dá oportunidades novas para refazermos caminhos, buscando a nossa redenção.
A esperança deve ser uma constante em nossas vidas.
Esperança de melhores dias;
esperança de realizações superiores;
esperança de paz.
* * *
Narra-se que um monge que vivia da mendicância, sem abrigo, recolheu-se numa gruta para o repouso noturno em bela paisagem banhada de luar.
Adormeceu, veio um bandido e lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho.
O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, aproximou-se da entrada da gruta e, emocionando-se com o que viu, exclamou:
Que bom que o ladrão não me furtou a lua!
E sorrindo, pôs-se a meditar.
Desesperar, nunca!


George Tomas, um pregador

> > Inglês, apareceu um dia em sua pregação carregando uma gaiola e a colocou no
> > púlpito, começou a falar.
> > 'Estava andando pela rua ontem, e vi um menino levando essa gaiola com 3
> > pequenos passarinhos dentro com frio e com medo.
> > Eu perguntei: Menino o que você vai fazer com esses passarinhos?
> > Ele respondeu: leva-los
> > para casa tirar as penas e queima-los, vou me divertir com eles.
> > Quanto você quer por esses passarinhos menino?
> > O menino respondeu: - O senhor não vai quere-los, eles não servem para nada.
> > São feios!
> > O pregador os comprou por 10 dólares! E os soltou em uma árvore!
> > Um dia Jesus e Satanás estavam conversando e Jesus perguntou a satanás o
> > que ele estava fazendo para as pessoas aqui na terra.
> > Ele respondeu: Estou me divertindo com elas, ensino a fazer bombas e a
> > matar, a usar revolver, a odiar umas a outras, a casar e a divorciar,
> > ensino a abusar de criancinhas, ensino os jovens a usar drogas, a beber
> > e fazer tudo o que não se deve e que os conduzirá a maldição futura!>
 > Estou me divertindo muito
> > com eles!
> > Jesus perguntou: E depois
> > o que você vai fazer com eles?
> > Vou mata-los e acabar com eles!
> > Jesus perguntou: Quanto
> > você quer por eles?
> > Satanás respondeu: você não vai querer essas pessoas,
> > elas são traiçoeiras, mentirosas, falsas, egoístas e avarentas!
> > Elas não vão te amar de
> > verdade, vão bater e cuspir no
> > Teu rosto, vão te desprezar e nem vão levar em consideração o que você
> > fizer! Quanto
> > você quer por elas satanás?
> > Quero toda a tua lágrima e
> > todo o teu sangue!
> > Trato feito!
> > E Jesus pagou o preço da nossa liberdade!
> > Como nós podemos nos esquecer de Jesus! Acreditamos em tudo o que nos
> > ensina, mas sempre questionamos as coisas que vem de Deus! Todos querem
> > um dia estar com Deus, mas não querem conhece-lo! E ama-lo! Muitos
> > dizem: Eu acredito em Deus, (Satanás também!), mas não fazem nada por
> > Ele! As pessoas mandam piadas por e-mail e umas passam para as outras
> > em uma velocidade luz!
> > Mas quando a mensagem é
> > sobre Deus, as pessoas pensam duas vezes antes de compartilhar com as
> > outras. Dizem a todo o momento, a qual clube pertence, mas pensam duas
> > vezes antes de dizerem:
> > SOU DE CRISTO E AMO A DEUS!
> > Tentam ser invisível, quando se trata de
> > JESUS CRISTO! POR QUÊ?
> >
> > Falar sobre Jesus Cristo não é um assunto que as pessoas querem ouvir!
> > Somente querem a Jesus quando estão em grandes apuros!
> > Quem passará essa mensagem?
> > Deus perguntou: A quem
> > enviarei? Envie a mim SENHOR!
> > Se você é uma pessoa que Crê em Deus e o Ama, então envie essa mensagem
> > todos que
> > você conhece!!! Deus te recompensará! !!!
> > Que Deus abençoe abundantemente o teu dia!
Se você não é uma pessoa que Crê em Deus e o Ama, não envie essa
> > mensagem!!! Aja com MEDO.
> > E simplesmente DELETE
> > ela!!!
> > E Satanás se sentira
> > muito satisfeito, com sua ação!!!
'Eu sou a luz do mundo, aquele que me segue jamais andará nas trevas.'
> > EU TE AMO!
> > Jesus Cristo