ODiva

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Quando a Insegurança afeta

De 0 a 10, quanto sua insegurança pode destruir sua chance de ser feliz?






Sentir-se inseguro diante do desconhecido ou do novo, é completamente natural.

Insegurança diante da impetuosidade da paixão ou da falta de garantias no amor, também pode ser compreensível.

Entretanto, na linha tênue do coração, é preciso encontrar uma medida saudável e criativa para todos os sentimentos.



Se você vive inseguro, sentindo-se ansioso, tenso e com a sensação de que, a qualquer momento, pode perder a pessoa amada ou ser substituído por alguém “mais interessante”, talvez seja momento de relaxar e rever seus conceitos sobre si mesmo.



Esta semana, presenciei um comportamento decorrente de uma insegurança desmedida e destrutiva e comecei a observar o quanto uma pessoa pode construir seu próprio futuro de modo mascarado, empobrecido e equivocado sem se dar conta, tão afetada que está pela falta de reconhecimento de suas próprias capacidades.



Em decorrência dessa miopia, certamente vai experimentar relações doentias, magoar-se recorrentemente diante da constatação de que suas estratégias são frágeis e ineficientes e, especialmente, amargar uma solidão dolorosa, que é fruto de sua dinâmica interior.



Pessoas inseguras, principalmente quando estão se relacionando, correm o risco de inventar “verdades” para justificar comportamentos agressivos e insanos, sobretudo para afastar aqueles que, por motivos também inventados, parecem representar uma ameaça à sua suposta felicidade.



Pois pode apostar: felicidade autêntica não carece de insegurança, e muito menos é ameaçada por quem quer que seja. Se o que você vive realmente é amor, se está construindo um relacionamento saudável, em busca de amadurecimento e cumplicidade, certamente não precisa afastar ninguém, porque seu coração está em sintonia com o universo e com a pessoa amada.



Passar seus dias pensando em estratégias para derrotar inimigos que nem existem só vai fazer você perder a maravilhosa oportunidade de ser feliz neste relacionamento ou com a simples possibilidade de vir a se relacionar. E, certamente, você se transformará numa pessoa mal-humorada, pesada, briguenta, chata e... feia! E o pior é que não só você perderá com tudo isso, mas também as pessoas que você mais ama, sejam seus familiares, amigos e até seu par!



Sugiro que você faça uma autoavaliação bastante honesta e, para efeito de percepção, dê uma nota de 0 a 10 para sua insegurança. Tente se dar conta de como tem nutrido sua autoestima, do quanto tem valorizado suas qualidades e do quanto, acima de tudo, tem trabalhado suas limitações. Admita que tem medo de perder, que sente ciúme, que ainda não se tornou a pessoa que gostaria de ser. Assim, estará no caminho de se tornar... E isto é evolução!


O desprezo é a arte do homem apaixonado


Por Burraldas

Iniciei meu primeiro relacionamento sério aos 16 anos com um carinha que, inclusive, foi o primeiro homem da minha vida. No começo eu não me importava muito com ele, ao contrário, estava numa fase que queria ainda sair para baladas, curtir com as amigas, mas ao mesmo tempo gostava de ter ele por perto.





Nesta época em que o desprezava, ele era o típico menino “pra casar”, romântico, certinho, mandava flores, até chorava de amores por mim. Enquanto eu, já deixei ele dormindo na minha própria casa para sair pra baladas com minhas amigas. Pois bem, eis que o tempo (ahhhhhhh o senhor tempo) me fez ficar apaixonada por ele. Acabou que depois de quase 9 anos de relacionamento a história se inverteu: eu comecei a correr atrás dele e ele, como já poderíamos esperar, começou a me desprezar.



Ele não saia mais comigo, não namorávamos mais, nos meus aniversários ele já chegou a sumir e só voltar no dia seguinte… e eu, deprimida, engordei horrores, cheguei a pesar 93 quilos, enquanto ele continuava bonitão… ele era segurança de uma casa de shows no Rio de Janeiro. Imagine o corpo dele, as piriguetes que davam em cima (e ele, com certeza, devia ceder) e os tamanhos dos meus chifres??? Pois bem, fiquei nesta sina por uns 3 anos, de 2004 até 2007, estava mal, deprimida, com dores estomacais, cabelo que caía… até que cansei e resolvi dar um basta nisso tudo.



Terminei tudo no final de 2007, demorei mais de 1 ano para me recuperar desse trauma… tive uns rolinhos aqui e ali, mas namorar mesmo faz pouco mais de 1 mês que estou. O complicado foi que com os traumas que tive, acabei direcionando isso pro meu novo relacionamento. Fiquei fechada, fria… mas no começo até que foi bom, pois meu fofo me achava difícil e irredutível (como ele me chamava antes). O ruim disso tudo é que depois de um trauma grande como este, em que você dedica aaaaaaaanos de sua vida a um ser, você tem que reaprender tudo denovo… reaprender a paquerar, a namorar, a dosar o ciúme, a intensidade do sentimento…



Por exemplo: como já falei anteriormente, no início do meu novo namoro, eu ficava fria e distante. Até que há 2 semanas atrás me deu uma crise de mulé burralda de novo, que eu quase me afundei! Comecei a mandar “mil” e-mails por dia pro fofo, a ligar pra ele toda hora, mandar mensagens, entrar no MSN… já cheguei a ligar 11 da noite indignada perguntando onde ele estava… o resultado disso? Bem, o lindinho começou a ficar distante de mim, no MSN ele demorava séculos para me responder, como se não me desse a mínima importância. Comecei a ficar meio mal e a reavaliar minhas crises de burrice.



Até que resolvi dar um basta nisso e virar o jogo a meu favor novamente: na sexta-feira ele estava no MSN e eu entrei rapidamente. Ele sabe da minha rotina, sabe que geralmente nunca saio, que fico em casa estudando até tarde, etc, etc. Pois bem, na sexta conversei rapidinho e me despedi logo, dizendo que ia sair com uma amiga solteira pro aniversário de outra amiga. Eu não ia dizer que ia pra balada porque ele é da igreja e ia me achar uma piriguete, né? É claaaaaaaaaro que eu nem sequer tirei meu pezinho de casa na sexta à noite, mas fiz questão de sair da net total, pra que minha história colasse.



No dia ele pareceu nem ligar, mas eu tinha certeza de que o plano ia dar certo. No sábado fui procurar uma ocupação para não ficar pensando em ligar pra ele. Fui correr no parque, depois fui almoçar com uns amigos, fui ao shopping, comprei um relógio lindooooooo… enfim, passei o dia sem entrar na net e falar com ele. Entrei só à noite e tinha visto um e-mail dele pra mim. Respondi meio que como se estivesse muito ocupada, mas sem ser grossa, é claro… respondi meio que assim “cheguei agora (era umas 21 horas) por isso demorei para te responder o e-mail”… hehehe. Já no domingo fui a um churrasco com minha mãe e nisso ele me mandou um e-mail super fofo demanhã cedo, mais 2 mensagens no celular… coisa que não fazia há algum tempo…



Dica: nunca, jamais, responda a um SMS no mesmo momento em que ele te mandou a mensagem, senão ele vai achar que você estava com o celular na mão, só esperando ele te contactar. O segredo é sempre dar uma de ocupada, ou seja, de mostrar pra ele que ELE NÃO É O CENTRO DO SEU UNIVERSO e que no seu dia-a-dia você tem coisas muito mais importantes a fazer do que ficar respondendo mensagens… é claro que, no fundo, a gente está lá morrendo de amores por ele, mas não devemos demonstrar isso.



Claro que também há exceções, tipo, se o fofo de manda uma mensagem te chamando pra sair daqui a meia hora e você não responde, aí você perde a oportunidade de ver o seu fofo e ainda sai com fama de grosseira. O lance é saber dosar, ter equilíbrio e, na maioria das vezes, deixar QUE ELE TE PROCURE PRIMEIRO. Esqueci de contar que ontem de manhã ele me mandou um e-mail romântico, com a foto de uma linda rosa vermelha e uma poesia… a tarde e à noite me mandou 2 e-mails meio desesperados, perguntando se eu estava on line e me pedindo para entrar no MSN e, à noite, quem diria, ele ligou na minha casa, coisa que ele não fazia!



Resumo da ópera: comecei meu plano nesta sexta, hoje ainda é terça, e olha só como as coisas mudaram!!! O segredo é mudar o foco, é não ficar pensando nele exclusivamente 24 horas por dia, não ficar sempre disponível no MSN, orkut, telefone, não ficar no pé dele, não perguntar onde ele estava, com quem, o que fez, não fuçar os passos dele, ou seja, ficar fuçando o orkut, o e-mail… enfim, é se mostrar segura e independente, não viver sua vida em função da dele, deixar ele sentir que pode te perder e pensar, acima de tudo, que se ele está com você é porque gosta e porque quer, afinal, ninguém é obrigado a ficar com ninguém. A não ser que este alguém seja uma mulé burra, desesperada e neurótica, coisa que nós, diariamente, lutamos para não ser… hehehe. Beijos amigas burraldas e até a próxima!



Texto enviado pela leitora Burriane

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