ODiva

ODiva

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Mulher

Sou uma mulher com desejos e uma menina cheia de sonhos...Sou uma mulher vaidosa e uma menina com sede de liberdade...Sou uma mulher que luta e uma menina que chora quando perde...Sou uma mulher que briga e uma menina que brinca...Sou uma mulher correta e uma menina travessa... Sou simplesmente eu mesma, nas horas em que erro e nas horas que acerto... Sou uma mulher desiludida e uma menina apaixonada...Sou igual a você,HUMANA,imperfeita... Ás vezes careta, ás vezes moderninha... Sou igual á você, que sofre quando perde, que sorri quando ganha... Que chora quando simplesmente quer chorar... Não sou perfeita, assim como você não é!Existem duas de mim...:♥ . . ♥Uma menina que já chorou...♥ . . ♥Uma mulher que já sorriu...♥ . . ♥Uma menina que já se apaixonou...♥ . . ♥Uma mulher que já se decepcionou ...♥ . . ♥Uma menina que já amou...♥ . . ♥Uma mulher que já sofreu...♥ . . ♥Uma menina que já fez alguém rir...♥ . . ♥Uma mulher que não se acha, pq pode...!♥ . . ♥Uma mulher que já se irritou...♥ . . ♥Uma menina que já errou...♥ . . ♥Uma mulher que já acertou...♥ . . ♥Uma menina que já pediu perdão...♥ . . ♥Uma mulher que já perdoou...♥ . . ♥Uma menina que tem defeitos...♥ . . ♥Uma mulher que tem qualidades...♥ . . ♥Uma menina que tem amigos...♥ . . ♥Uma mulher que tem inimigo...♥ . . ♥Uma menina que tem um amor...♥ . . ♥Uma mulher que tem um desejo...♥ . . ♥Uma menina que tem Jesus no ♥...♥ . . ♥Uma mulher que tem um propósito...♥ . . ♥Uma menina que ajuda...♥ . . ♥Uma mulher que ama...♥ . . ♥Uma menina que escuta...♥ . . ♥Uma mulher que dá conselhos...♥ . . ♥Uma menina que agi sem pensar...♥ . . ♥Uma mulher que pensa antes de agir...♥ . . ♥Uma menina louka...♥ . . ♥Uma mulher santa...♥ . . ♥Coração de Menina...♥ . . ♥Mente de Mulher...*****simplismente********=======mulher========enfim sou assim simplesmente Mulher !!

SER MULHER...


"Mulher é mesmo interessante. . . Mesmo brava, é linda.
Mesmo alegre, chora.
Mesmo tímida, comemora. Mesmo apaixonada, ignora. Mesmo frágil, é poderosa!


''Sou anjo e sou mulher."
Não ligo que me olhem dos pés a cabeça... nunca farão minha cabeça e jamais chegarão aos meus pés !!!!!"




Hj 08/03 quero falar desse assunto , do qual ainda faz a cada dia milhões de vitimas. É necessário um basta e muitas medidas a serem tomadas, inclusive sócio educativas. Muitas ações foram realizadas como resultado dessa luta a criação dos SOS Mulher e demais Serviços de Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência, em geral vinculados a organizações não governamentais criadas por militantes feministas envolvidas na luta por políticas públicas voltadas para a mulher. Desses processos surgiram também o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, os Conselhos Estaduais e Municipais da Condição Feminina e as Delegacias de Defesa da Mulher, conquistas importantes no combate à violência contra a mulher.

A partir de 1990, com o desenvolvimento dos estudos de gênero, alguns autores passaram a utilizar “violência de gênero” como um conceito mais amplo que “violência contra a mulher” (Saffioti & Almeida,1995). Este conceito (violência de gênero) abrange não apenas as mulheres, mas também crianças e adolescentes, objeto da violência masculina, que no Brasil é constitutiva das relações de gênero. É também muito usado como sinônimo de violência conjugal, por englobar diferentes formas de violência envolvendo relações de gênero e poder, como a violência perpetrada pelo homem contra a mulher, a violência praticada pela mulher contra o homem, a violência entre mulheres e a violência entre homens (Araújo, 2004). Nesse sentido pode-se dizer que a violência contra a mulher é uma das principais formas de violência de gênero.

Causas e compreensão do problema



A violência de gênero produz-se e reproduz-se nas relações de poder onde se entrelaçam as categorias de gênero, classe e raça/etnia. Expressa uma forma particular de violência global mediatizada pela ordem patriarcal, que delega aos homens o direito de dominar e controlar suas mulheres, podendo para isso usar a violência. Dentro dessa ótica, a ordem patriarcal é vista como um fator preponderante na produção da violência de gênero, uma vez que está na base das representações de gênero que legitimam a desigualdade e dominação masculina internalizadas por homens e mulheres.



A dominação masculina, segundo Bourdieu (1999), exerce uma "dominação simbólica" sobre todo o tecido social, corpos e mentes, discursos e práticas sociais e institucionais; (des)historiciza diferenças e naturaliza desigualdades entre homens e mulheres. Para Bourdieu a dominação masculina estrutura a percepção e a organização concreta e simbólica de toda a vida social.

No caso da violência contra a mulher ou violência de gênero, pode-se dizer que embora a dominação masculina seja um privilégio que a sociedade patriarcal concede aos homens, nem todos a utilizam da mesma maneira, assim como nem todas as mulheres se submetem igualmente a essa dominação. Se o poder se articula segundo o "campo de forças", e se homens e mulheres detêm parcelas de poder, embora de forma desigual, cada um lança mão das suas estratégias de poder, dominação e submissão (Araújo, 2008; Saffioti, 2001).



Portanto, pode-se dizer que a violência contra a mulher não é um fenômeno único e não acontece da mesma forma nos diferentes contextos; ela tem aspectos semelhantes mas também diferentes em função da singularidade dos sujeitos envolvidos. Apesar da presença comum do fator predominante &– a desigualdade de poder nas relações de gênero - cada situação tem uma dinâmica própria, relacionada com os contextos específicos e as histórias de vida de seus protagonistas. Por isso, na análise e compreensão da violência

a mulher é fundamental levar em conta esses aspectos universais e particulares de forma a apreender a diversidade do fenômeno.

No mundo todo a maioria das pesquisas apontam para uma alta incidência da violência contra a mulher nas diferentes classes sociais, culturas e raças. Os números são alarmantes, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), nos países do continente americano as estatísticas mostram que uma em cada três mulheres é vítima da violência.No entanto, sabe-se que essa forma de violência é difícil de ser aferida em números.No Brasil, as pesquisas existentes, apesar de numerosas, são insuficientes para traçar um perfil real e global do fenômeno. Sabe-se que a dimensão do problema é muito maior que a violência denunciada ou detectada pelas pesquisas. Os inúmeros estudos realizados nas últimas décadas, inegavelmente deram maior visibilidade ao problema, mas é impossível afirmar com precisão se a violência contra a mulher aumentou ou diminuiu.

Pesquisa realizada por Araújo, Martins & Santos (2004) a partir da análise de 3.627 Boletins de Ocorrência de uma Delegacia de Defesa da Mulher, em uma cidade do interior do Estado de São Paulo, constatou a tendência encontrada em outras pesquisas, independente da região pesquisada. Segundo a mesma, as mulheres mais atingidas pela violência são as jovens, casadas e sem atividade remunerada (62% delas têm entre 21 e 40 anos e 57% são casadas). O trabalho remunerado potencialmente aumenta a margem de poder e negociação da mulher dentro da relação (ou da família), mas nem sempre ela faz uso desse poder. Há mulheres que ganham mais que seus maridos, sustentam a casa e, mesmo assim, continuam vítimas dos mais diferentes abusos físicos, psicológicos e/ou sexuais.

O espaço doméstico e familiar é, na grande maioria dos casos (60%), o lugar onde ocorrem as agressões e o agressor alguém que mantém ou manteve com a vítima uma relação de proximidade e intimidade - marido, companheiro e/ou namorado (46% de relações atuais e 23% de relações passadas).

Os dados levantados não só comprovam a gravidade e complexidade do fenômeno, como também apontam para a diversidade de estratégias que as mulheres utilizam para lidar com a violência. Algumas delas reagem à agressão que sofrem, denunciam seus agressores e buscam ajuda para sair da relação abusiva em que vivem. Outras se submetem passivamente e vivem anos e anos sob a situação de violência na esperança de que um dia o companheiro mude e cessem as agressões. O problema é que, com o tempo, a violência se banaliza e passa a ser vista como natural. A exposição continuada à situação de violência anula a auto-estima e a capacidade de pensar e reagir. E a esperança de mudança vai dando lugar ao conformismo.

Porque essas mulheres permanecem na relação abusiva ?

A ideologia de gênero é um dos principais fatores que levam as mulheres a permanecerem em uma relação abusiva. Muitas delas internalizam a dominação masculina como algo natural e não conseguem romper com a situação de violência e opressão em que vivem. Além da ideologia de gênero outros motivos também são freqüentes, tais como: a dependência emocional e econômica, a valorização da família e idealização do amor e do casamento, a preocupação com os filhos, o medo da perda e do desamparo diante da necessidade de enfrentar a vida sozinha, principalmente quando a mulher não conta com nenhum apoio social e familiar.

Algumas mulheres relutam em denunciar seus agressores por receio de que a violência aumente, o que acontece com bastante freqüência, pois a impunidade prevalece mesmo após a denúncia. Pelas leis brasileiras, a violência contra a mulher é considerada um crime de "menor potencial ofensivo" e está sujeita a penalidades que não ultrapassam um ano de detenção. Desde 1995, com a Lei 9.099, o julgamento de tais crimes foi transferido para os Juizados Especiais com o objetivo de agilizar a punição dos agressores e dar maior proteção à mulher. No entanto, isso não aconteceu. O que houve foi uma flexibilização da responsabilização do agressor com adoção de penas alternativas, que, muitas vezes, restringe-se à doação de uma cesta básica para uma instituição de caridade. Com isso, na grande maioria dos casos, a denúncia resulta apenas em um pequeno constrangimento para o agressor que, após o julgamento, volta para casa com a vítima e continua com o comportamento abusivo. Contraditoriamente, essa lei acabou contribuindo para a impunidade e banalização da violência contra a mulher, inclusive desestimulando a denúncia. Espera-se que essa situação mude com a Lei Maria da Penha (Lei 11.340), sancionada em agosto de 2006, que estabeleceu procedimentos mais rigorosos para “coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher”,dentre eles o afastamento do agressor do lar e maior proteção às vítimas.

Sabemos que muitas mulheres denunciam seus companheiros apenas para intimidá-lo, depois retiram a queixa e não levam adiante o processo que poderia resultar em uma punição. Mas mesmo assim, é importante fazer a denúncia. Ela é um momento de ruptura em que a mulher se desloca da condição de opressão/submissão, admite que sofre violência e precisa de ajuda. Pode significar também um primeiro passo para o seu “empoderamento” e mudança da relação. Por isso, é fundamental que por ocasião da denúncia ela tenha um bom acolhimento e seja devidamente orientada sobre seus direitos e necessidade de buscar apoio social, familiar, jurídico .

bibliografia

Camargo, B; Dagostin, C.G. & Coutinho, M. (1991) “Violência denunciada contra a Mulher: visibilidade via Delegacia da Mulher de Florianópolis”. Cadernos de Pesquisa,78, p.51-57.

Foucault, M.(1981) Mocrofísica do poder. Rio de Janeiro:Graal.

Grossi, M.P.(1998) “Rimando Amor e Dor: reflexões sobre violência no vínculo afetivo-Conjugal”. Em Pedro, J.M. & Grossi, M.P. (orgs.) Masculino, Feminino, Plural. Ilha de Santa Catarina: Editora Mulheres.

Lauretis, T. (1987) T. Technologies of gender. Bloomington/Indianapolis: Indiana Unversity Press.

Lei 11.340 &– Presidência da República do Brasil. Disponível em http://www.planalto.gob.br/CCivil?_Ato 2004-2006/2006/Lei/Lei 11.340. Acesso em 3 de fevereiro de 2008.

Piscitelli, A. (2002) “Re-criando a (categoria) mulher?” Em Agranti, L.M. (org) A prática feminista e o conceito de gênero. Textos didáticos. São Paulo: IFCH/Unicamp.

Saffioti, H.I.B. e Almeida, S.S.(1995) Violência de gênero: poder e impotência. Rio de Janeiro: Revinter.

Saffioti, H.I.B. (2001) “Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero”. Cadernos Pagu,16, p.115-136.

Scott, J. (1995) “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação & Realidade, 20(2), p.71-99.

Santos, C.A; Oliveira, M.G. & Cabral, E.S. (1996) Entre a Tábua de Carne e o Martelo de Bife: a violência contra a mulher no Distrito Federal. Texto apresentado no Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu (MG):Anais ABEP.

Schraiber, L.B.; D’Oliveira, A.F.; Falcão, M.T.C. & Figueiredo, W.S.(2005) Violência dói e não é direito: violência contra a mulher, saúde e direitos humanos. São Paulo:Unesp.

Silva, V.M. (1992) Violência Contra a Mulher: quem mete a colher? São Paulo:Cortez, 1992.

Um comentário:

  1. Simplesmente mulher, simplesmente menina
    Agitada e quieta, feliz e triste, com qualidades e defeitos. Gosto muito de vc como é e ponto. Beijos com carinho.

    ResponderExcluir