ODiva

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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Afinidades










Afinidade é um dos poucos sentimentos que






resistem ao tempo e ao depois.


A afinidade não é o mais brilhante,






mas o mais sutil, delicado e


penetrante dos sentimentos.


É o mais independente também.


Não importa o tempo, a ausência,






os adiamentos, as distâncias, as


impossibilidades.


Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo.


Ter afinidade é muito raro.


Mas, quando existe, não precisa de códigos verbais para se manifestar.


Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as


pessoas deixaram de estar juntas.


Afinidade é ficar longe pensando






parecido a respeito dos mesmos fatos que


impressionam, comovem ou mobilizam.


É ficar conversando sem trocar palavras.






É receber o que vem do outro com


aceitação anterior ao entendimento.


Afinidade é sentir com,


Não é sentir contra,


Nem sentir por,


Nem sentir pelo.


É olhar e perceber.


É mais calar do que falar, ou,






quando é falar, jamais explicar ,


apenas afirmar.


Afinidade é ter perdas semelhantes






e iguais esperanças.


É conversar no silêncio,






tanto nas possibilidades exercidas quanto das


impossibilidades vividas.


Afinidade é retomar a relação no ponto






em que parou sem lamentar o tempo


de separação.


Porque tempo e separação nunca existiram.


Foram apenas oportunidades






dadas (ou tiradas) pela vida.






( Texto de Arthur da Távola)
























Copyright-2003-Reflexão de Vida








...

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Vc sabe oque é anorexia sexual?

 Vi esse termo na web e resolvi pesquisar sobre o assunto , aqui estáalgumas explicações que achei:
A anorexia alimentar todo mundo conhece: pessoas que ficam tão obstinadas a perder peso que perdem o controle sobre o próprio corpo. Elas se enxergam muito mais gordas do que realmente são e reduzem seus cardápios diários a quantidades de comida tão mínimas que, em casos mais graves, podem levar à morte.

O termo anorexia, no entanto, também pode ser aplicado na vida sexual. A anorexia sexual afeta muitos casais, homens e mulheres que por motivos diversos apenas perdem a vontade de fazer sexo. Por conta disso, passam semanas e até meses sem ter nenhuma relação com o parceiro – além de fazer mal à saúde, a anorexia sexual também é capaz de deteriorar relacionamentos estáveis e leva muitos casais aparentemente felizes ao divórcio.

A doença psicológica pode, inclusive, passar despercebida em meio à rotina atribulada das mulheres modernas. Primeiro, a mulher começa a procurar (e achar) desculpas para não transar. Cansaço, dor de cabeça, fadiga, indisposição, preguiça, enfim, desculpas nunca faltam. Depois de algum tempo, ela entra num estágio de apatia total em relação ao sexo, como se não precisasse dele para viver – e quem sofre as consequências é o parceiro, que fica a ver navios por muitos e muitos dias.

Uma das maiores dificuldade na identificação da anorexia sexual está justamente no tempo. É muito comum que casais passem por fases diferentes, em que a relação dá uma esfriada por algum tempo (em períodos de stress, por exemplo), mas uma boa conversa ou pequenas mudanças na rotina podem resolver o problema. Então, como identificar a anorexia sexual? Quando a fase “fria” da relação começar a se prolongar demais e a mulher não demonstrar nenhuma preocupação em relação a isso, pode ser um sinal de que algo mais sério está acontecendo.

O sexo, além de fazer bem para corpo, pele, cabelos, e ter inúmeros benefícios comprovados cientificamente, é o momento maior de aproximação e cumplicidade do casal. É muito importante ter consciência quando alguma situação sair do controle e procurar orientação de um especialista – psicólogos e psiquiatras são os profissionais mais indicados para ajudar alguém a sair do círculo vicioso da anorexia sexual.



“Vai passar. Quem é que nunca ficou sem vontade de fazer sexo?” É isso que se diz até sem querer. Mas depois essa pergunta também tende a sumir. “O corpo pára de desejar. A mente de imaginar”. A sexualidade mergulha em um oceano escuro e deixar de mandar e receber sinais. Os pesquisadores chamam isso de anorexia sexual.







Seria a parte mais baixa de uma curva que mede o desejo sexual, durante a qual a mulher deixa de ter vontade de fazer sexo e não apenas isso, deixa de sonhar e fantasiar e passa a não conseguir nem mesmo ser receptiva às tentativas de aproximação do companheiro.
Sexo e comida são ligados por um fio muito fino: assim como existe a anorexia alimentar, existe também aquela sexual. Muitas pessoas sofrem deste mal e nem chegam a se dar conta. Este distúrbio para o casal é uma bomba destrutiva. Acontece que um dos dois deixa de ter desejo, a intimidade diminui assim como qualquer contato físico sem intenções sexuais, como demonstrações de afeto, carícias, abraços, beijos e etc. O corpo do outro não inspira mais paixão e o próprio não é mais percebido como algo que pode despertar o desejo no parceiro. O resultado? O parceiro começa a pensar que deixou de ser importante, que não é desejável, se torna inseguro, perde a confiança nos próprios dotes e começa a procurar fora da relação gratificações. Vocês conseguem imaginar o sentimento de desilusão e decepção?
O sexo é uma atividade que se reforça com a prática e abandonar-lo significa entrar em um círculo vicioso no qual fica muito difícil recuperar o tempo perdido. Quem sofre de anorexia sexual passa de animal sexuado a ser um animal assexuado. A doença é uma resposta errada à nossa natureza como ser humano. O homem é um animal sexuado e por isso é sensível ao sexo permanentemente, 365 dias por ano.
Na origem deste distúrbio estão causas complexas e mais diferentes entre si. Se não se encontram problemas de natureza orgânica e psíquica, a queda no desejo sexual pode ser culpa da dinâmica da relação do casal. A sexualidade é condicionada pela qualidade da relação que aparentemente não têm nada a ver com o sexo.
Algumas doenças, desequilíbrios hormonais, remédios, amamentação, cansaço psicofísico, períodos negros nos quais os objetivos e stress (muito trabalho, crianças pequenas e etc.) absorvem completamente o individuo, depressão… Todas estas coisas podem ser apontadas como causas de uma anorexia sexual. E tudo tende a ficar pior se existem problemas de relacionamento entre o homem e a mulher.
Quando a comunicação e a intimidade vacilam, a primeira vitima é a sexualidade, principalmente aquela da mulher. Conviver com um partner pouco sensível e introvertido é agonizante e frustrante, e é nestas condições que a sexualidade acaba sendo inibida. A mulher vive o sexo de uma maneira mais emotiva em relação ao homem, então quando esta não se sente o suficiente amada, entendida e apreçada, reage se distanciando sexualmente. Ás vezes, incompreensões, cansaço e nervosismo amplificam todos os problemas.
As mulheres que sofrem anorexia sexual, geralmente são aquelas muito inteligentes, extremamente sensíveis e com um culto pela perfeição estética.
São aquelas Marias que costumam dizer: “Se ele me quer, se quer o meu corpo, deve passar pela minha alma e enfrentar a minha mente”. A mulher que vive na falta de desejo sexual pode ter momentos de bulimia erótica que não equivaleria a uma superação do problema, mas sim a uma ação desesperada, para se liberar da angustia da situação.
O hábito de reconhecer, comunicar e desejar resolver um problema de origem sexual, a inquietude e insatisfação com a vida sexual é uma conquista relativamente recente. Foi alcançada com a consciência do quanto uma vida sexual satisfatória seja importante para o equilíbrio e saúde psicofísica de um casal e para o seu crescimento em harmonia e serenidade..

Existe tratamento com Psicólogo e psiquiatra . No caso de Psicólogo deve ter especialidade em terapia de casal e sexual.

Aqui uma curiosidade de uma pesquisa realizada na Itália 
 Pesquisa feita com 30 mil homens da Itália descobriu que acesso excessivo a sites adultos tem “consequências devastadoras” no desejo sexual.
Um estudo feito na Itália descobriu que cada vez mais os homens daquele país estão sofrendo de um tipo de impotência sexual que estaria relacionada aos acessos a pornografia na web iniciados durante a adolescência, de acordo com informações do site local de notí­cias Ansa.
Realizada pela SIAMS (Sociedade Italiana de Andrologia e Medicina Sexual), a polêmica pesquisa descobriu que muitos homens sofrem dessa chamada “anorexia sexual” por causa do consumo excessivo de sites pornográficos a partir dos 14 anos.
Segundo o diretor do orgão responsável pelo estudo, Carlo Foresta, a razão para essa “impossibilidade amorosa” se deve em parte por essas pessoas terem desenvolvido grande parte da sua sexualidade a partir de relações divorciadas da vida real.
Para ele, os efeitos dessa prática foram graduais, porém devastadores. “Começa com reações menores para os sites pornográficos, depois há uma queda geral da libido e no final torna-se impossível conseguir uma ereção”, diz o estudo.
A boa notí­cia é que essa condição pode ser revertida. “Com a assistência adequada, a recuperação é possível em alguns meses”, afirma Foresta. O estudo foi feito com cerca de 30 mil homens do país.
Um levantamento feito pela SIAMS também mostrou que 7,8 milhões dos 27 milhões dos internautas italianos, ou 28,9% deles, acessam sites pornográficos.

Fonte: Por Redação do IDG Now!


Relacionamentos Conflituosos: É possível mudar

Carlos e Jéssica se conheceram no colégio. Ele sempre fora bastante inteligente e seguro em suas decisões. Era um aluno modelo. Conhecera Jéssica durante uma festa do colégio. Jéssica é uma garota muito bonita, mas que se apresenta muito insegura e com necessidade de reconhecimento de outras pessoas. Jéssica se apaixonou por Carlos desde a primeira conversa que teve com ele. A atenção oferecida e a segurança de Carlos a cativaram. Já Carlos ficou fascinado pelo jeito envergonhado e cauteloso de Jéssica, o que despertava nele um sentimento de proteção. O amor entre os dois era conhecido por todos, eram tidos como o casal perfeito. Resolveram, então, após 4 anos, se casar. Durante dois anos o casamento foi maravilhoso, mas de repente Carlos e Jéssica não conversavam mais, as brigas eram mais constantes e as qualidades que cada um via no outro se transformaram em defeitos desprezíveis. A convivência se tornara insuportável.


As três possíveis alternativas para quando o relacionamento vai mal
A situação acima, apesar de fictícia acontece com freqüência nos relacionamentos amorosos, tanto em cônjuges como entre namorados. O desentendimento entre parceiros é tão comum quanto a necessidade de se encontrar alguém para se manter um relacionamento afetivo. Existem, pelo menos, três atitudes a serem tomadas quando um relacionamento vai mal.  A primeira seria a separação definitiva do casal. Essa é a solução mais utilizada pelos casais de namorados. Essa alternativa é mais fácil aos namorados já que, geralmente, não existem responsabilidades compartilhadas, tal como a união de bens e filhos. A separação definitiva é mais problemática nos casos dos casais em que ocorre um maior investimento mútuo de ambas as partes, como no caso daqueles que se casam formalmente ou que decidem morar juntos. Uma segunda atitude a ser tomada é a de se manter o relacionamento sob conflito, mesmo quando o carinho e afeto pela outra pessoa já não existem mais. Essa é a alternativa encontrada por certos casais em que um dos parceiros, ou até mesmo os dois, ganham mais mantendo o relacionamento conflituoso, é o caso em que se percebe a união como inadequada e a separação como sendo ainda pior. Por fim, quando um problema surge no relacionamento pode-se buscar manter a união e resolver os conflitos que tanto ameaçam o bem estar do casal e, em muitas situações, dos filhos.


Compreendendo o surgimento dos problemas 

Defendemos a possibilidade de a separação ser a melhor alternativa em algumas situações, quando a união se apresenta como insustentável. Nesses casos uma avaliação mais aprofundada da situação é necessária para que não se corra o risco de se quebrar um relacionamento em que a felicidade seja possível. Porém, muitas das vezes, o clima conflituoso se origina em desentendimentos ocorridos devido a falhas na comunicação e interpretações errôneas dos comportamentos e atitudes do companheiro(a). Nestes casos a reconciliação se faz possível.
 Nem sempre a forma como um dos parceiros avalia o relacionamento é a mesma forma que o outro avalia. Isso faz com que uma simples conversa possa se transforma em uma tempestade de sentimentos conflituosos e desagradáveis. A postura básica assumida pelos profissionais da terapia cognitivo-comportamental é que o problema não está na situação em si mesma e sim na forma com se percebe essa situação. O dialogo a seguir entre Jéssica e Carlos exemplifica como a distorção da forma como se percebe uma situação pode gerar um conflito e tornar um acontecimento aparentemente banal em razão para criar sentimentos aversivos um em relação ao outro. A situação é a seguinte. Carlos médico em ascensão está em uma cidade distante participando de uma convenção médica. Resolve ligar para esposa:
CARLOS: [Jéssica vai ficar contente sabendo que estou me reunindo com tantas pessoas, aprendendo tanto e me saindo bem]. Está ótimo por aqui. Como está você?
JÉSSICA: [Ele está se divertindo enquanto estou com duas crianças doentes nas mãos.] O Marquinhos e a Joana estão doentes.
CARLOS: [Essa não! Ela vai inventar algo.] O que eles têm?
JÉSSICA: [Será que ele vai corresponder? Será que tem um pingo de responsabilidade?] Estão com catapora. Estão com muita febre.
CARLOS: [Catapora em geral não é grave. Ela está exagerando o problema.] Não se preocupe. Eles vão ficar bem.
JÉSSICA: [Por que ele não se oferece para voltar pra casa. É um irresponsável] Tudo bem.
CARLOS: [Espero tê-la tranqüilizado] Eu telefono amanhã.
JÉSSICA: [Ele nunca está por perto quando eu preciso dele] Faça isso! [sarcástica].
          Seria apenas mais uma conversa ao telefone se a percepção das atitudes de cada um não tivessem sido mutuamente distorcidas. No dia a dia, a cada momento, estamos em contato com o mundo e fazemos uma avaliação pessoal do que está acontecendo. Nem sempre a forma que vemos um evento aparentemente simples, como ter que andar por uma rua movimentada, é a mesma que todos vêem. Da mesma forma, a maneira que avaliamos as pessoas que conhecemos vai depender de como experienciamos relacionamentos passados. A partir de nossa história de vida com pessoas, especialmente com os pais e outros familiares, é que começamos a formar nossa percepção a cerca do que esperar de determinado tipos de pessoas.  No caso de Jéssica, o seu pai foi a pessoa que desde o inicio a protegeu em situações que ela se sentiu segura. Foi seu pai, por exemplo, que a levou pela primeira vez ao colégio quando criança e foi ele que a salvou de ser atacada por um cão que passava pela rua. Essa e outras situações associadas a certa insegurança que Jéssica já apresentava quando criança fez com que ela criasse, mesmo que não conscientemente, expectativas acerca do tipo de pessoa ideal para ela se envolver amorosamente, uma pessoa segura de si e que a protegessem. Isso a fez criar expectativas e regras a cerca do que esperar das pessoas. O contrário também ocorre. No caso de Carlos, o seu pai não era presente, vivia em festa e não apresentava responsabilidades com os filhos, nesse caso o modelo de pessoa foi construído numa perspectiva contrária. O sofrimento gerado pelo descaso do seu pai fez com que Carlos assumisse características de responsabilidade, ética e segurança, assim como procurar isso nos outros.


Todos nós esperamos nos envolver com alguém que tenha boas qualidades. O problema surge quando se cria expectativa ocultas (expectativa que não é exposta para o outro) em forma de regra. Jéssica por exemplo achava que o marido deveria estar sempre presente assim que ela precisasse dele. A quebra dessa regra significava para ela falta de consideração e, também, que ele não gostava mais dela. Para Carlos essa regra não tinha a mesma validade que para Jéssica. O fato de ele saber que catapora não era tão grave e que ela poderia cuidar dos filhos o fez desconsiderar a possibilidade de voltar pra casa. Carlos por sua vez não conseguiu perceber a angústia de sua esposa e interpretou de forma errada a sua preocupação. Ele certamente voltaria imediatamente se houvesse algum tipo de urgência. Cada um viu a situação de forma completamente diferente, o que significa que de alguma forma o diálogo entre os dois está deficiente. A situação entre casais começa a se tornar preocupante a partir do momento em que cada um tenta adivinhar o que o outro está pensando ao invés de conversar diretamente. Considerar as expectativas ocultas e regras (por ex. ele não confia em mim) como uma verdade só faz aumentar os atritos e as brigas. Como resultado da forma distorcida de ver o comportamento do companheiro, o parceiro que se sente ofendido acaba por atacar verbal ou fisicamente o parceiro por achar que ele fez por merecer. Aquele que recebe a agressão sem saber ao certo a razão disso se sente traído e contra-ataca, também, de forma agressiva. Muitas vezes quando os casais procuram o psicólogo não conseguem identificar como o conflito começou. Apenas se lembram das atitudes “injustas e sem justificativa” tal como eles relatam. Mas na maior parte das vezes uma visão errada do parceiro, baseada nas expectativas e regras assumidas de como o outro deve agir acaba por gerar comportamentos ofensivos que por fim abalam o canal de comunicação entre os parceiros. Com a comunicação abalada o casamento começa a despencar como um carro desgovernado em uma ladeira.
         Uma pergunta que alguns podem estar se fazendo é “porque essa falha na comunicação e má interpretação das atitudes do companheiro não surgem no começo no relacionamento?”. O fogo inicial da paixão é responsável por bons momentos do casal, mas também influencia na avaliação que é feita do parceiro. Se durante a crise o casal vê um ao outro sob as piores perspectivas, durante a paixão são as qualidades que mais freqüentemente são observadas e valorizadas. Isso permite que a comunicação flua e que cada parceiro consiga sem esforço se colocar na posição do outro, sentir o que o outro sente, se preocupando com a felicidade do outro, favorecendo a união. Com o convívio e a diminuição da paixão os defeitos de cada um começam a serem percebidos. É nesse momento que os conflitos começam a surgir. Quando ambos aprendem a aceitar as diferenças de cada um e seus defeitos, sem perder de vista as qualidades, e aprendem a aceitar as expectativas apenas como expectativas e não como obrigação, o casal tende a se unir ainda mais nessa fase aumentando assim as intimidades, já que a partir desse momento cada um passa a ter a possibilidade de uma melhor compreensão de seu parceiro, tanto em relação aos seus defeitos como em relação aos aspectos positivos.


A seguir proponho oferecer algumas dicas sobre o que fazer para melhorar um relacionamento amoroso em conflito. Deve-se ter em mente que cada situação é um caso particular. Não existem regras fixas que façam com que o casamento que vá mal melhore num passe de mágica, mas existem algumas atitudes e comportamentos que favorecem o relacionamento quando um dos companheiros ou ambos se esforçam para solucionar os empecilhos tanto  que ameaçam o casal. Compreender o funcionamento do relacionamento também é crucial para que a mudança seja possível.


Como já foi comentado anteriormente, saber dominar a arte do diálogo é fundamental para que conflitos sejam evitados. Há algumas regras que podem tornar as conversas mais alegres e também mais eficazes. Seguindo essas sugestões você pode conseguir evitar fatores que bloqueiam muitas discussões.
Sintonizar no canal do parceiro. Para que uma conversa possa render é necessário que marido e esposa estejam sintonizados um no outro. Muitas vezes, um dos dois, ao tentar resolver os problemas do outro, só conseguem o contrário. Jéssica certa noite muito preocupada com problemas no trabalho falou com Carlos sobre o problema. Ela queria apoio, estímulo e simpatia. Mas Carlos, ao invés disso, fez uma análise da situação e despejou uma grande quantidade de instruções. Jéssica se sentiu rejeitada, achou que o marido não ligava para seus sentimentos. Ao conversar com seu parceiro atente para o que ele espera em determinada situação. Perceba com o outro reage ao apoio que você está oferecendo. Se a reação não for positiva mude a forma de apoio que está a oferecer, se está oferecendo um conselho prático e a pessoa não está satisfeita demonstre mais compreensão e empatia. Quando compreensão e empatia não funcionarem tente ser mais prático.
Dar sinais de que está ouvindo. Essa sugestão é particularmente importante para os homens. Muitas mulheres reclamam que quando conversa o marido não está escutando. O que acontece é que o marido mesmo escutando não se preocupa em dar sinal disto. Deve-se tentar sempre numa conversa dar sinal de que está a se escutar o outro. Sinais com “hunnn”, “hã-hã”, “to entendendo” são úteis nesse sentido.
Não interromper. É importante para que a conversa flua que cada um se expresse sem interrupções. Mesmo que as interrupções façam parte do estilo pessoal de conversar de uma pessoa pode passar a impressão de desacordo ou de egocentrismo.
Perguntar com habilidade. Saber fazer a pergunta de maneira correta certamente é fundamental para se iniciar e manter uma conversa, evitando assim o diálogo monossilábico. Perguntar especificamente sobre assuntos que estimula o outro pode facilitar o inicio de uma conversa. Para isso é importante que se conheça bem a outra pessoa e, também, saber o que de suas atividades mais a motiva.
Traduzir queixas em solicitações. Quando surgi algum problema, e o relacionamento não vai bem, o casal em crise tende a entrar num ciclo de brigas e acusações um em relação ao outro a dificuldade em perceber a perspectiva do outro impede de que se pense concretamente na solução dos problemas apresentados. Nessas situações é mais útil o casal atentar a solução do problema em particular. Uma alternativa para isso é se pensar sempre os problemas em termos de solicitações para a outra pessoa. Ao invés de chamar o outro de imprestável e irresponsável, deve-se pensar o que se quer que o parceiro faça para que deixe de ser visto dessa forma. A maneira como se faz as colocações são fundamentais para esse fim. Aconselha-se trocar frase ditas com o pronome “você” no começo por frases que contenham o pronome “eu”. Por exemplo, trocar frases como “Você sempre chega tarde em casa” por “Eu gostaria que você chegasse mais cedo em casa”.
A maneira como se fala algo pode fazer a diferença numa conversa e pode mudar de maneira considerável, tanto para bom como para ruim o andamento de um relacionamento. Quem domina a arte do diálogo certamente terá mais chances de ser feliz ao se envolver com alguém.














Cartões sobre o amor





























quarta-feira, 11 de abril de 2012

Dor FísicaXDor Emocional

 DOR FÍSICA x DOR EMOCIONAL 

Sob o olhar de uma Jornalista

O maior medo do ser humano, depois do medo da morte, é o medo da dor. Dor física: um corte, uma picada, uma ardência, uma distenção, uma fratura, uma cárie. Dor que só cessa com analgésico, no caso de ser uma dor comum, ou com morfina, quando é uma dor insuportável. Mas é a dor emocional a mais temível, porque essa não tem medicamento que dê jeito. 

Uma vez, conversando com uma amiga, ficamos nessa discussão por horas: o que é mais dolorido, ter o braço quebrado ou o coração? Uma pessoa que foi rejeitada pelo seu amor sofre menos ou mais do que quem levou 20 pontos no supercílio? Dores absolutamente diferentes. Eu acho que dói mais a dor emocional, aquela que sangra por dentro. Qualquer mãe preferiria ter úlcera para o resto da vida do que conviver com o vazio causado pela morte de um filho. 

As estatísticas não mentem: é mais fácil ser atingida por uma depressão do que por uma bala perdida. Existe médico para baixo astral? Psicanalistas. E remédio? Anti-depressivos. Funcionam? Funcionam, mas não com a rapidez de uma injeção, não com a eficiência de uma cirurgia. Certas feridas não ficam à mostra. Acabar com a dor da baixa-estima é bem mais demorado do que acabar com uma dor localizada. 

Parece absurdo que alguém possa sofrer num dia de céu azul, na beira do mar, numa festa, num bar. Parece exagero dizer que alguém que leve uma pancada na cabeça sofrerá menos do que alguém que for demitido. Onde está o hematoma causado pelo desemprego, onde está a cicatriz da fome, onde está o gesso imobilizando a dor de um preconceito? Custamos a respeitar as dores invisíveis, para as quais não existem prontos-socorros. Não adianta assoprar que não passa. 

Tenho um respeito tremendo por quem sofre em silêncio, principalmente pelos que sofrem por amor. Perder a companhia de quem se ama pode ser uma mutilação tão séria quanto a sofrida por Lars Grael, só que os outros não enxergam a parte que nos falta, e por isso tendem a menosprezar nosso martírio. O próprio iatista terá sua dor emocional prolongada por algum tempo, diante da nova realidade que enfrenta. Nenhuma fisgada se compara à dor de um destino alterado para sempre.

-- Martha Medeiros




"Interrogativo é a feição que ela faz, quando passa. É como se estivesse escrevendo em cada parte do seu corpo: "...He will never meet a girl like me". Ou passando para o português bem claro: "..Segura essa, seu vacilão. Igual a mim, você não acha!"


 "Que me defino como o tipo de mulher que não faz tipo. E isso consequentemente agrada muito ou incomoda muito."


A oração do casamento

por Max Lucado

Crie em nós um amor, ó Senhor.
Um amor eterno...
Seu amor. 
 
Um amor que
Perdoa qualquer falha,
Atravessa qualquer distância,
Resiste a qualquer tempestade. 
 
Crie em nós um amor, ó Senhor.
Um amor novo.
Um amor fresco.
Um amor com a ternura de um cordeiro,
A grandeza de uma montanha,
A força de um leão. 
 
E faça com que sejamos um. Intimamente um.
Como o senhor tornou cem cores em um pôr-do-sol,
Mil cedros em uma floresta,
E inúmeras estrelas em uma galáxia... 
 
Faça nossos dois corações como um, Pai, para sempre...
Que o senhor possa ser louvado, Pai,
Para sempre.

 Anota num papel e cola na geladeira: Desapegue dos detalhes. Gargalhe. Não se importe. Seja egoísta. Confie em você. Não fique com medo antes que aconteça. E sempre: cuidado com quem se importa de verdade.
Overdose de Tati Bernardi

 Só por hoje vou tentar apagar, ou melhor, esquecer tudo o que me faz mal. Vou manter longe as promessas, as ilusões e principalmente a expectativa de algo melhor e simplesmente viver com o que tenho. O presente. Só por hoje vou tentar ignorar um pouco mais as criticas, os sermões e toda aquelas palavras servidas de maldade ou qualquer coisa do gênero. Vou me prender ao que há de bom pra se ver, e quando eu não conseguir enxergar em meu caminho o que eu goste realmente, eu vou desviar a minha atenção e procurar outro foco. Mas, o importante é que somente por hoje eu quero ser outra pessoa. Menos pra baixo, menos pessimista. Quero ver o mundo com bons olhos, e assim talvez descobrir que eu queira mais do que quis até então. Só por hoje eu quero rir das lembranças dolorosas como se elas não significassem nada. E quero não me importar tanto assim com as consequências dos meus atos, só deixar fluir naturalmente sabe? Quero a essência da liberdade, dançar sem música, brincar e fazer caretas. Eu quero comemorar mesmo sem ter um porquê. Mas, eu sei que há uma razão, qual o motivo seria melhor pra comemorar do que está viva? Do que ter a chance de dá o meu melhor, do que poder criar, respirar. Já chega de se reclamar assim da vida e fazer dela a vilã da história. Está na hora de dá a volta por cima e virar a pagina, cantar outra canção, mudar o disco. Só por hoje quero estender as motivações que tenho para outras pessoas e fazê-las sentirem como eu. Só por hoje decidi viver o que há de melhor todos os dias e se não der certo, vou viver aqui, no hoje mesmo e fazer dele o melhor dia possível pra com isso poder levá-lo comigo pra vivê-lo no amanhã.” 
Lohanna Mota